
Aos poucos, a �ltima flexibiliza��o do com�rcio de Belo Horizonte come�a a resultar em crescimento dos dados que circundam a pandemia da COVID-19 na capital mineira. No boletim divulgado nesta quinta-feira (27), a PBH computou a maior alta na ocupa��o dos leitos de UTI desde que a rede privada passou a fazer parte do balan�o, em 4 de agosto. Houve aumento de tr�s pontos percentuais – de 53% para 56%, no comparativo entre os dois �ltimos informes.
O n�mero de mortes pela doen�a na cidade tamb�m sofreu um aumento significativo, o maior desde 14 deste m�s. Na compara��o entre quarta e quinta, houve registro de 31 �bitos. Portanto, BH saltou de 913 para 944 mortes.
A taxa de letalidade � de aproximadamente 2,9%, j� que o n�mero de casos confirmados � de 32.721. Al�m dos mortos, h� 3.051 diagn�sticos ativos e 28.726 recuperados em BH.
Um dos indicadores que permitiu que a prefeitura anunciasse a libera��o do funcionamento dos bares (com bebidas alco�licas) e academias nesta quinta, a ocupa��o dos leitos de enfermaria caiu novamente: de 48,3% para 47,2%.
J� a velocidade de transmiss�o da COVID-19, o fator RT, se manteve em 0,95. Trata-se da propor��o de novos diagn�sticos por cada paciente infectado pelo novo coronav�rus.
Perfil das v�timas
Entre as pessoas que morreram v�timas da COVID-19 em Belo Horizonte, 525 s�o homens e 419 mulheres. A maioria dos �bitos, 82% (774), era formada por idosos. Outros 15,7% (148) tinham entre 40 e 59 anos; e 2,3% (22) entre 20 e 39 anos.
Quanto � cor, 49,9% das pessoas diagnosticadas com casos graves eram pardas, 26% brancas, 9,3% pretas e 0,8% amarelas. De acordo com a PBH, 14% n�o tem cor especificada ainda.
Al�m disso, 97,4% dos �bitos s�o de pessoas com fator de risco, segundo a prefeitura. Apenas 25 mortes sem comorbidades: 22 homens e tr�s mulheres. A idade, cardiopatia, diabetes, pneumopatia, obesidade, nefropatia e doen�as neurol�gicas s�o as comorbidades mais comuns.
Acolhimento
Devido � pandemia, a prefeitura abriu pontos de acolhimento de idosos institucionalizados e moradores em situa��o de rua com sintomas de COVID-19. Os dois equipamentos p�blicos est�o localizados em Venda Nova.
No Sesc do Bairro Novo Let�cia, 359 moradores em situa��o de rua foram acolhidos at� essa quarta-feira (26). Desses, 68,8% (246) receberam alta, 24,3% (87) foram acompanhados por outros servi�os, 4,7% (17) ainda est�o em acolhimento e 2,5% (nove) encaminhados � uma UPA.
J� na UPA Venda Nova, 99 idosos foram acolhidos provisoriamente. Desses, 72,7% (72) j� retornam �s suas respectivas institui��es de longa perman�ncia. Outros 21 (21,2%) precisaram de apoio do sistema de sa�de e seis ainda est�o na estrutura.