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Estado de Minas FEMINIC�DIO

Trag�dia em Santana do Para�so. Homem mata a mulher e se suicida

Em carta deixada para os filhos, o policial penal explica como os bens da fam�lia deveriam ser repartidos; segundo vizinhos, as brigas eram constantes entre o casal, que estavam separados, mas moravam no mesmo terreno


27/08/2020 18:19 - atualizado 27/08/2020 19:21

Homem mata mulher e depois comete suicídio em Santana do Paraíso, região do Rio Doce em Minas(foto: Prefeitura de Santana do Paraíso/Divulgação)
Homem mata mulher e depois comete suic�dio em Santana do Para�so, regi�o do Rio Doce em Minas (foto: Prefeitura de Santana do Para�so/Divulga��o)
A popula��o de Santana do Para�so, na Regi�o do Rio Doce, em Minas, est� em estado de choque. Por volta das 11h desta quinta-feira (27), uma not�cia tr�gica, um homic�dio seguido de suic�dio. Adair Paulino Soares, de 45 anos, que � policial penal contratado da Penitenci�ria D�nio Moreira de Carvalho (PDMC), matou com tr�s tiros a mulher, Luciene Amarante Soares, de 43, funcion�ria da Unidade B�sica de Sa�de da cidade, e suicidou-se. O autor da trag�dia deixou uma carta aos filhos, dando a impress�o, segundo os policiais, de que tudo foi premeditado.

O casal tinha dois filhos, um homem, j� casado, que mora em uma casa vizinha, e uma filha, que estava na casa com uma prima ainda pequena. O filho contou que estava em casa quando ouviu tiros, vindo da casa da m�e. Em seguida ouviu os gritos da irm�. Adair e Luciene eram separados e moravam em duas casas no mesmo terreno. 

Quando o filho chegou na casa, a porta estava trancada. Teve de arromb�-la e deparou com a m�e, assentada no sof�, mas com o rosto todo ensanguentado. No ch�o, o corpo do pai, tamb�m com a cabe�a ensanguentada.

A irm� contou que estava na sala da casa com a m�e e a prima quando pai chegou, abriu a porta abruptamente e passou a discutir com Luciene. A filha decidiu, ent�o, pegar a menina e saiu da sala, fechando-se no quarto, para que a crian�a n�o visse a discuss�o. Foi quando ouviu quatro tiros. Abriu a porta e viu a m�e, no sof�, com a cabe�a ensanguentada.Ela ainda presenciou o pai levar a arma � cabe�a e puxar o gatilho.

Com a chegada da Pol�cia Militar, os dois irm�os contaram que os pais brigavam muito e que h� dois anos haviam se separado. 

A surpresa maior foi quando os irm�os encontraram, em cima do sof�, uma carta escrita pelo pai, que explicava como deveriam repartir os bens da fam�lia, como deveriam proceder para receber o seguro pela morte dele e da ex-mulher. A carta levou os policiais a concluir que Adair havia premeditado o crime.

O diretor da penitenci�ria esteve no local e contou que o contrato de Adair, que era prestador de servi�o, terminaria em alguns meses e que, provavelmente, n�o seria renovado. Vizinhos contaram que o homem estaria muito nervoso nos �ltimos dias.gacia de Santana do Para�so. 


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