
As buscas por 11 v�timas que permanecem desaparecidas ap�s o rompimento da barragem de C�rrego do Feij�o em Brumadinho, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, n�o param nem com feriado. Nesta segunda-feira (7), 51 militares estiveram empenhados em oito frentes de trabalho, de acordo com o Corpo de Bombeiros.
“As buscas s�o um compromisso do Corpo de Bombeiros e do Governo do Estado com a popula��o de Brumadinho. A gente quer preservar a dignidade das v�timas e entregar as onze j�ias para finalizar o luto”, explica major Bruno Barbosa de Menezes, atual comandante da opera��o.
Esta � a segunda semana de revezamento dos militares. “A gente est� empenhado. Cada equipe com bombeiros de todo o estado de Minas Gerais faz rod�zio de uma semana”, conta o major.
No �ltimo dia 27, ap�s 159 dias de paralisa��o dos trabalhos operacionais, o Corpo de Bombeiros retomou as buscas por 11 “joias”, como s�o chamadas as v�timas ainda desaparecidas ap�s o rompimento da Barragem B1 da Mina C�rrego do Feij�o, operada pela Vale, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte.
A opera��o foi interrompida em 21 de mar�o devido � pandemia do novo coronav�rus. Desde o rompimento, em 25 de janeiro de 2019, 259 corpos foram recuperados.
Em apenas duas semanas de buscas, os militares j� encontraram vest�gios que podem ajudar na identifica��o das v�timas desaparecidas, como novos segmentos corp�reos, objetos pessoais e a caminhonete que foi engolida pela lama de rejeito de min�rio.
Preven��o ao coronav�rus
O comandante explica que a diferen�a dessa segunda fase de buscas � o cuidado com as medidas de higiene para evitar a propaga��o do novo coronav�rus.
“A base bravo agora � privativa dos bombeiros. Antes t�nhamos muito tr�nsito de funcion�rios da Vale”, comenta o major Bruno, que tamb�m conta que todos os bombeiros devem realizar testes de COVID-19.
“Hoje s� � empenhado um militar com teste negativado da COVID-19. Quando ele d� sa�da temos que repetir o exame", conta.
“A base bravo agora � privativa dos bombeiros. Antes t�nhamos muito tr�nsito de funcion�rios da Vale”, comenta o major Bruno, que tamb�m conta que todos os bombeiros devem realizar testes de COVID-19.
“Hoje s� � empenhado um militar com teste negativado da COVID-19. Quando ele d� sa�da temos que repetir o exame", conta.
Confira as principais normas abaixo:
- Os militares que se enquadram nos grupos de risco n�o dever�o ser escalados para a opera��o;
- Se o militar apresentar qualquer sinal ou sintoma de resfriado ou gripe, ele dever� informar ao seu chefe direto e procurar o servi�o de sa�de imediatamente;
- Obrigatoriedade do uso de m�scara cobrindo nariz e boca e �culos de prote��o durante todo o per�odo do transporte, inclusive dentro do ve�culo;
- Dever� ser verificada a temperatura de cada militar, diariamente, antes do embarque ou empenho matinal e ao t�rmino do empenho. Se for verificada febre, dever� ser encaminhado ao m�dico para avalia��o;
- Higienizar as m�os com �gua e sab�o ou �lcool a 70% com periodicidade m�nima de duas horas, ou a qualquer momento dependendo da atividade realizada;
- Utilizar os equipamentos de prote��o individual disponibilizados, da forma correta;
- Higienizar os equipamentos com �lcool a 70% ou conforme orienta��o do fabricante.
Os 11 desaparecidos
- Angelita Cristiano Freitas de Assis
- Cristiane Antunes Campos
- Juliana Creizimar de Resende Silva
- Lecilda de Oliveira
- Luis Felipe Alves
- Maria de Lurdes da Costa Bueno
- Nathalia de Oliveira Porto Ara�jo
- Ol�mpio Gomes Pinto
- Renato Eust�quio de Sousa
- Tiago Tadeu Mendes da Silva
- Uberl�ndio Ant�nio da Silva
Trabalho t�cnico
Desde a retomada, a corpora��o utiliza equipamentos de geoprocessamento de dados, programas espec�ficos de an�lises de dados, equipamento de prote��o individual espec�fico para buscas como capacete, luvas e �culos.
As buscas tamb�m contam com o apoio log�stico da mineradora Vale, maquin�rio pesado como retroescavadeira, caminh�es fora de estrada e tratores de v�rios tipos, que fazem diferen�a na escava��o e movimenta��o de rejeitos.
Os drones da corpora��o – conhecidos como “vespas” –, que j� eram usados antes da retomada, tamb�m v�o monitorar os trabalhos, e a princ�pio n�o haver� necessidade de utiliza��o de helic�pteros.