
A marcha come�ou na Pra�a da Esta��o e segue at� � porta da ag�ncia central da empresa na Avenida Afonso Pena, com cerca de 600 pessoas - n�mero informado pelo Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Correios de Minas Gerais (Sintect/MG). � o segundo protesto da categoria desde 17 de agosto, in�cio da paralisa��o.
No ato, que integra um movimento nacional, organizado em todas as capitais do pa�s - os manifestantes protestam contra a retirada de direitos como adicional de 30% do sal�rio-base, redu��o do valor do t�quete restaurante e corte do aux�lio pago a empregados que t�m filhos com defici�ncias, como a S�ndrome de Down.
Segundo o Sintect/MG, os benef�cios constavam no diss�dio coletivo julgado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) no ano passado, com validade de dois anos. A ECT, entretanto, conseguiu derrubar 60 das 79 cl�usulas do acordo por meio de liminar concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). "Com isso, a nossa remunera��o cai pela metade. E ela j� � baixa. A m�dia dos nossos sal�rios � de R$ 1700", esclarece o presidente do Sintect/MG, Robson Silva.
Ainda de acordo com o dirigente, o ato denuncia suposta press�o do governo federal pela privatiza��o da ECT. "Entendemos que esse � um processo de retirada de direitos dos trabalhadores para reduzir o passivo trabalhista da empresa e privatiz�-la, posteriormente. N�o podemos deixar que isso aconte�a. A ECT � um patrim�nio do povo brasileiro, que n�o s� entrega de materiais did�ticos a equipamentos m�dicos, como tamb�m atende �s camadas mais pobres da popula��o, oferecendo servi�os banc�rios, por exemplo", argumenta o l�der sindical.
Impasse

Segundo a ministra, trata-se de uma tentativa de buscar uma solu��o consensual para o impasse tabalhista e evitar que o caso seja levado para julgamento na Se��o de Diss�dios Coletivos.
No m�s passado, ap�s fracasso das primeiras tentativas de concilia��o, o ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho determinou que o caso fosse levado a julgamento. Mello se poscionou a favor da manuten��o das 79 cl�usulas do acordo coletivo assinado no ano passado, com manuten��o de todos benef�cios concedidos aos funcion�rios, exceto o reajuste de 3% dos sal�rios. A proposta foi aceita pelos sindicatos, mas recusada pela ECT.
Os Correios argumentam que n�o podem manter os benef�cios, pois a estatal teria tido suas receitas impactadas pela pandemia da COVID-19 e "n�o t�m mais como suportar as altas despesas”, incluindo benef�cios que “n�o condizem com a realidade atual de mercado". (Com infoma��es da Ag�ncia Brasil)
