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Estado de Minas ESTELIONATO

PF investiga quadrilha que vendia vagas falsas na Faculdade de Medicina da UFMG

Mandados de busca e apreens�o foram cumpridos em Contagem, Goi�nia e Rio de Janeiro


14/09/2020 12:56 - atualizado 14/09/2020 18:24

Entrega de documentos e fechamento de negócios chegavam a acontecer no ambiente acadêmico(foto: Lucas Braga/UFMG)
Entrega de documentos e fechamento de neg�cios chegavam a acontecer no ambiente acad�mico (foto: Lucas Braga/UFMG)
Uma quadrilha que supostamente vendia vagas falsas na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) foi alvo da Pol�cia Federal (PF) nesta segunda-feira (14). A corpora��o, que investiga a a��o criminosa h� um ano e meio, cumpriu tr�s mandados de busca e apreens�o nesta manh� em munic�pios e estados diferentes: Contagem, em Minas Gerais, Goi�nia, em Goi�s, e na cidade do Rio de Janeiro.

Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Federal de Belo Horizonte, cidade sede do Campus Sa�de da UFMG, onde se localiza a Faculdade de Medicina. A PF informou que supostos estelionat�rios usavam documentos falsificados, com timbre e assinaturas n�o originais de servidores da institui��o.

A corpora��o tamb�m informou que, muitas vezes, os neg�cios eram fechados nas depend�ncias da Faculdade de Medicina, para dar mais credibilidade ao ato criminoso. Os “clientes” pagavam com dinheiro e at� com bens materiais, como carros, at� descobrir que tinham ca�do em um golpe.
 
De acordo com o delegado federal Adriano Gechele de Freitas, os criminosos receberam valores de pessoas de v�rias regi�es do pa�s, o que leva a crer que a quadrilha praticava esses crimes em outras faculdades. 
 
Como as vagas negociadas por eles n�o eram disponibilizadas, os "clientes" entravam em contato com a faculdade para saber o que tinha ocorrido. Ainda segundo o delegado, foi esse movimento que fez com que a Pol�cia Federal tomasse conhecimento das den�ncias.
 
De acordo com a PF, mais de R$ 1 milh�o foi movimentado entre as contas investigadas. Al�m da busca e apreens�o, a Justi�a determinou o bloqueio de bens de investigados.

Os investigados poder�o responder por crimes de estelionato, falsifica��o de documento, uso de documento falso e associa��o criminosa, podendo cumprir at� 20 anos de pris�o, se condenados. 
 
A UFMG ainda n�o se pronunciou sobre esta etapa da opera��o da PF, batizada de “Hip�crates”.


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