
Os mandados foram expedidos pela 4ª Vara Federal de Belo Horizonte, cidade sede do Campus Sa�de da UFMG, onde se localiza a Faculdade de Medicina. A PF informou que supostos estelionat�rios usavam documentos falsificados, com timbre e assinaturas n�o originais de servidores da institui��o.
A corpora��o tamb�m informou que, muitas vezes, os neg�cios eram fechados nas depend�ncias da Faculdade de Medicina, para dar mais credibilidade ao ato criminoso. Os “clientes” pagavam com dinheiro e at� com bens materiais, como carros, at� descobrir que tinham ca�do em um golpe.
De acordo com o delegado federal Adriano Gechele de Freitas, os criminosos receberam valores de pessoas de v�rias regi�es do pa�s, o que leva a crer que a quadrilha praticava esses crimes em outras faculdades.
Como as vagas negociadas por eles n�o eram disponibilizadas, os "clientes" entravam em contato com a faculdade para saber o que tinha ocorrido. Ainda segundo o delegado, foi esse movimento que fez com que a Pol�cia Federal tomasse conhecimento das den�ncias.
De acordo com a PF, mais de R$ 1 milh�o foi movimentado entre as contas investigadas. Al�m da busca e apreens�o, a Justi�a determinou o bloqueio de bens de investigados.
Os investigados poder�o responder por crimes de estelionato, falsifica��o de documento, uso de documento falso e associa��o criminosa, podendo cumprir at� 20 anos de pris�o, se condenados.
A UFMG ainda n�o se pronunciou sobre esta etapa da opera��o da PF, batizada de “Hip�crates”.