
A COVID-19 parece n�o saber mais a localiza��o de Nova Uni�o, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH): a cidade est� h� 39 dias sem novos casos confirmados da doen�a. Eles passaram a integrar o projeto do governo estadual Minas Consciente que orienta a retomada segura das atividades econ�micas neste per�odo de pandemia. A ades�o ao plano n�o vai alterar tanto a rotina da cidade j� que os cidad�os j� estavam habituados a seguir os r�gidos protocolos de biosseguran�a para a conten��o do novo coronav�rus, mas agora o com�rcio n�o essencial ganha flexibiliza��o.
Desde o in�cio da pandemia, a prefeitura mantinha apenas o com�rcio essencial funcionando. Com a ades�o ao Minas Consciente, a cidade est� situada na microrregi�o de Caet�, e atualmente na onda amarela onde o com�rcio n�o essencial ganha flexibiliza��o.
A onda amarela libera atividades tidas como n�o essenciais, mas com baixa possibilidade de dissemina��o do v�rus. Autoescolas, floriculturas, sal�es de beleza e livrarias. Bares e restaurantes est�o autorizados a abrir as portas, desde que cumpridas as medidas sanit�rias e de distanciamento entre as mesas.
A cidade tem que permanecer por 28 dias na onda amarela e se manter �ndices considerados satisfat�rios em rela��o � curva de cont�gio, recebe a autoriza��o para migrar � onda verde onde o com�rcio n�o essencial ganha ainda mais permiss�es.
O procurador de Nova Uni�o, Lucas Soares Pinto Fernandes, pontua que a transi��o e flexibiliza��o do com�rcio n�o essencial tem que ser com cautela. “O mais adequado � que essa retomada se d� de forma gradual, pois uma sa�da das r�gidas exig�ncias da Delibra��o do Comit� Extraordin�rio COVID-19 para os protocolos da onda verde poderiam causar uma sensa��o de t�rmino da pandemia, o que n�o ser� uma verdade”.
Segundo Fernandes, o controle nos n�meros da cidade em rela��o � doen�a se deu devido � conscientiza��o da popula��o por meio dos agentes de sa�de e endemias, sites, redes sociais, carro de som e faixas. At� mesmo o alto falante da igreja matriz serviu para mensagens de alerta aos cidad�os. Al�m disso, segundo o procurador, houve grande ades�o do comercio aos protocolos de biosseguran�a. “O trabalho dos profissionais da sa�de na identifica��o dos casos suspeitos tem refletido positivamente nas estat�sticas. O isolamento dos casos suspeitos e confirmados tamb�m eram rigidamente acompanhados”.

No �ltimo boletim epidemiol�gico divulgado, na ter�a-feira (15), pela secretaria municipal de sa�de, n�o h� registro de novos casos confirmados e nem mesmo doentes em recupera��o. Apenas tr�s pacientes suspeitos notificados que testaram negativo, mas que seguem em observa��o. A cidade j� chegou a somar 27 casos e segue sem mortes pela doen�a.
Toda a equipe de profissionais da sa�de do servi�o de urg�ncia e emerg�ncia, ao todo 26 pessoas, foi testada e a pretens�o � de, em breve, expandir os exames para os comerciantes e grupos de risco.