
De acordo com o boletim de ocorr�ncia, tudo come�ou quando William estava pr�ximo do balc�o do bar onde acontecia o pagode. No local, ele se encontrou com uma mulher e come�ou a proferir ‘cantadas’ de cunho sexual. A mo�a, no entanto, negou a investida do rapaz, que teria se revoltado com a situa��o, saindo do estabelecimento bastante alterado. Ele, ent�o, foi ao seu ve�culo e pegou uma pistola ponto 40. O propriet�rio do bar disse aos policiais que houve atrito entre o agente e outras pessoas. A mulher, com medo, buscou abrigo em uma resid�ncia pr�xima.
Nesse momento, uma correria se formou entre os participantes do pagode. Militares do Grupo Especial de Policiamento em �reas de Risco (Gepar), que faziam patrulhamento no aglomerado Morro da Vaca para prevenir homic�dios e tr�fico de drogas, viram o alvoro�o e detectaram pessoas dizendo que “ele est� armado”. A guarni��o, ao visualizar o rapaz com a pistola na m�o, deu a ordem por tr�s vezes para que ele soltasse o armamento, algo que n�o aconteceu. Foi ent�o que William apontou o cano da arma em dire��o aos militares, que revidaram. O n�mero de disparos que acertou o agente n�o foi confirmado.
William tentou fugir por alguns metros, mas, j� baleado, acabou caindo. Uma viatura da Pol�cia Militar prestou socorro ao agente socioeducativo - que s� foi identificado por meio de uma Carteira de Trabalho que estava em seu ve�culo - at� a UPA Santa Terezinha, na Regi�o da Pampulha, onde morreu.
De acordo com registros da PM, William tem passagens por les�o corporal e vias de fato. Em ambas as ocorr�ncias, as a��es do agente foram classificadas com “extrema agressividade”. As armas dos militares que dispararam contra o rapaz foram acauteladas e est�o � disposi��o da Justi�a. O corpo do homem foi encaminhado ao Instituto M�dico Legal (IML).