Governo estuda locais de Minas em que leitos ser�o mantidos p�s-pandemia

O governo de Minas, de acordo com o secret�rio estadual de Sa�de, Carlos Eduardo Amaral, estuda onde alguns dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e de enfermaria, expandidos durante a pandemia da COVID-19, ser�o mantidos futuramente como legado. Amaral admitiu que, numa situa��o normal, a atual estrutura est� bem acima da demanda.

Em fevereiro, Minas tinha 2.072 leitos de UTI e 11.625 unidades de enfermaria. Atualmente, s�o 3.902 e 21.062 vagas, respectivamente, com ocupa��es de 63,95% e 60,75%. Para o futuro p�s-pandemia, Carlos Eduardo Amaral afirmou que j� est� sendo estudado em quais localidades os leitos precisariam ser mantidos.

“Isso ser� avaliado progressivamente, temos equipes estudando aonde precisar�amos manter leitos, quais seriam as caracter�sticas de cada leito e da mesma forma hoje, o Conass (Conselho Nacional de Secret�rios da Sa�de), junto com os secret�rios municipais de sa�de e o Minist�rio da Sa�de, temos nos reunido tentando buscar alguma forma de a��o conjunta, principalmente no que tange o financiamento desses leitos no futuro. Estamos estudando”, afirmou o secret�rio.

Apesar do estudo, o governo mant�m cautela em tomar qualquer tipo de decis�o neste momento. “Tudo o que estamos falando � tudo sob perspectiva. Estudos v�m sendo realizados. A Secretaria Estadual de Sa�de e o governo de Minas v�m fazendo os estudos em rela��o � pol�tica hospitalar, crit�rios assistenciais… tudo para o futuro. Qualquer medida neste momento seria precipitada, uma vez que ainda estamos vivendo uma pandemia e sem a not�cia de uma vacina”, disse o secret�rio estadual adjunto de Sa�de, Marcelo Cabral.

De acordo com Carlos Eduardo Amaral, o atual panorama da COVID-19 em Minas aponta para uma redu��o no n�mero de �bitos e estabiliza��o na ocupa��o de leitos. Apesar disso, o secret�rio fez um apelo para que a popula��o n�o deixe os cuidados de lado, como o distanciamento social e o uso de m�scara.

“A tend�ncia que n�s estamos vendo, progressivamente, � da redu��o do n�mero de �bitos. Temos, tamb�m, uma tend�ncia de estabiliza��o na ocupa��o de leitos, flutuando dentro de um n�vel mais baixo do que j� esteve, s� que � fundamental que todos lembrem que os cuidados necessitam ser mantidos. N�o houve o encerramento da epidemia. N�s ainda temos o v�rus circulando na sociedade, ent�o � fundamental que n�s tenhamos o distanciamento, o cuidado adequado com a higiene, o uso de m�scaras e todo esse cuidado que envolve evitarmos a transmiss�o do v�rus”, concluiu.