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Estado de Minas ROMPIMENTO DE BARRAGENS

Presidente da CNBB apresenta � ONU os riscos da minera��o predat�ria

Ao Conselho de Direitos Humanos das Na��es Unidas, Dom Walmor Oliveira de Azevedo diz que 40 barragens de mineradoras podem se romper em Minas


21/09/2020 16:21 - atualizado 21/09/2020 17:11

(foto: Reprodução/CNBB)
(foto: Reprodu��o/CNBB)
De Minas para o mundo, com den�ncias sobre a minera��o e em respeito aos atingidos pelo rompimento de barragens. O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte e presidente da Confer�ncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo, em v�deo apresentado na manh� desta segunda-feira (21), durante a 45ª Sess�o do Conselho de Direitos Humanos da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), disse que inst�ncias governamentais continuam a flexibilizar as regras para a realiza��o da atividade miner�ria, mesmo diante do risco de rompimento de 40 barragens em Minas


Dom Walmor, na mensagem, alertou sobre a contamina��o do solo e de rios no estado do Par�, com produtos t�xicos da atividade miner�ria. “Pedimos ao governo brasileiro que cumpra com as suas obriga��es internacionais, para garantir medidas de preven��o e de responsabiliza��o das empresas que causaram trag�dias”, disse o presidente da CNBB. 

A 45ª Sess�o do Conselho de Direitos Humanos da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) est� sendo realizada em Genebra, na Su��a, de 14 de setembro a 6 de outubro, em formato h�brido, com participa��es presenciais e em v�deo, respeitando o distanciamento social exigido para conter o avan�o da covid-19.

DEN�NCIA

Em mar�o, houve uma peregrina��o para mostrar ao mundo a situa��o das comunidades atingidas pelo rompimento da Barragem da Mina do C�rrego do Feij�o, da Vale, ocorrida em 25 de janeiro de 2019 e considerada a maior trag�dia humanit�ria da hist�ria do pa�s. O bispo auxiliar da Arquidiocese de Belo Horizonte, dom Vicente de Paula Ferreira, falou na 43ª Sess�o do Conselho de Direitos Humanos da ONU, em Genebra, Su��a, contestando o relat�rio da ONU que considerou “boas” as pr�ticas do Brasil na preserva��o do meio ambiente. Segundo o religioso, “as popula��es n�o s�o consultadas no processo de licenciamento para a implanta��o de megaprojetos”.

O bispo pediu que o governo brasileiro ratificasse o Acordo de Escaz�, fornecendo informa��es, consultas e participa��o suficientes das comunidades e da sociedade nos processos de licenciamento. E ressaltou que os rompimentos das barragens em Brumadinho e em Mariana, na Regi�o Central do estado, “continuam produzindo efeitos nocivos nas comunidades e no meio ambiente, nada tendo sido feito para impedir outros eventos semelhantes”. O Acordo de Escaz� � o primeiro tratado ambiental de direitos humanos na Am�rica Latina e no Caribe, sendo aprovado em mar�o de 2018 ap�s negocia��o que durou seis anos.

Dom Vicente integra a Comiss�o Episcopal de Ecologia Integral e Minera��o da CNBB e cumpriu uma intensa agenda de compromissos na Europa ao lado do frei Rodrigo Peret, da Rede Igrejas e Minera��o da Arquidiocese de BH e explicou que “ora��es, debates, encontros, an�ncios e den�ncias fazem parte dessa busca por novos caminhos”. O bispo auxiliar atendeu ao convite de organiza��es de defesa do meio ambiente, ap�s coordenar importante trabalho da Arquidiocese de BH no amparo �s v�timas do rompimento barragem de rejeitos de minera��o no C�rrego do Feij�o


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