
Segundo o delegado Alexandre Fonseca, da Homic�dios, Baiano domina, hoje, quatro pontos de tr�fico: Vila Bernadete, Milion�rios, Vila S�o Paulo e o Conjunto de Pr�dios Parque Arrudas, no Bairro Bonsucesso.
At� 17 de junho, ele estava preso na Nelson Hungria, cumprindo pena por tr�fico de drogas. Mas foi solto, autorizado a completar o restante da puni��o em pris�o domiciliar. S� que n�o apresentou endere�o de domic�lio, segundo a pol�cia.
“Segundo apuramos, ele nem sequer deu um endere�o para onde iria e, assim mesmo, foi concedido o benef�cio. A Pol�cia Militar j� esteve no endere�o anterior que ele forneceu e nunca encontrou Baiano”, diz o delegado Fonseca.
S�rie de assassinatos
O primeiro assassinato pelo qual Baiano � acusado foi cometido oito dias depois que ele deixou a pris�o. A v�tima tinha uma companheira, mas, por t�-la agredido, n�o poderia se aproximar dela. Baiano foi procurado pelo filho dessa mulher, contando que o homem havia voltado para a regi�o e que, para proteger a m�e, daria uma recompensa a quem o matasse.
Em 26 de junho, o homem foi capturado e levado para o tribunal do crime, que decidiu pela sua morte. Como combinado com o filho da mulher, Baiano o executou e recebeu pelo servi�o R$ 500.
Em 18 de julho, o segundo homic�dio. Um homem, que havia perdido cinco amigos mortos por traficantes, tinha ido visitar o sogro, no Bairro Novo das Ind�strias. Foi visto por olheiros do tr�fico da �rea, que informaram Baiano.
Baiano pediu para o traficante da regi�o mandar os seus “soldados”, que s�o os executores (tamb�m chamados de “guerreiros”), matar o homem. Falou que ficaria devendo um "favor" para quando o amigo precisasse. E assim foi feito.
O objetivo da opera��o, agora, � capturar Baiano. Est�o envolvidos na investiga��o tr�s departamentos da Pol�cia Civil de Minas Gerais: Departamento Estadual de Combate ao Narcotr�fico (Denarc), Departamento Estadual de Investiga��o de Homic�dios e Prote��o � Pessoa (DHPP) e 1º Departamento de Pol�cia Civil em Belo Horizonte.