
O ex-secret�rio de Obras de Patroc�nio, no Alto Parana�ba, Jorge Marra se apresentou � pol�cia depois de ser considerado foragido pelo assassinato do candidato a vereador C�ssio Remis, na quinta-feira (24). O suspeito � irm�o do atual prefeito, Deir� Marra (Democratas), e foi flagrado por c�meras de seguran�a atirando contra a v�tima e fugindo em seguida. Jorge Marra est� sendo ouvido pelos delegados Valter Andr� e Renato Mendon�a na tarde deste domingo (27).
Na unidade policial, ele foi ouvido pelos delegados Valter Andr� e Renato Mendon�a. Ap�s a conclus�o dos trabalhos, as autoridades policiais conceder�o coletiva virtual � imprensa.
Na unidade policial, ele foi ouvido pelos delegados Valter Andr� e Renato Mendon�a. Ap�s a conclus�o dos trabalhos, as autoridades policiais conceder�o coletiva virtual � imprensa.
C�ssio vinha denunciando supostas irregularidades cometidas pelo secret�rio, que � irm�o do prefeito Deir� Marra (DEM), que tenta a reelei��o. O crime ocorreu na quinta-feira (24), logo ap�s C�ssio fazer uma transmiss�o ao vivo nas redes sociais. Ele estava em frente ao comit� de campanha de Deir�, denunciando a realiza��o de obras pela prefeitura nas imedia��es do local. Por isso, a Pol�cia Civil acredita que o homic�dio ocorreu por motiva��es pol�ticas.
V�deo mostra momento em que candidato a vereador � assassinado em Patroc�nio
— Estado de Minas (@em_com) September 25, 2020
Saiba mais em https://t.co/M0ZWHpIYTY
Cr�dito: reprodu��o/WhatsApp. pic.twitter.com/YXSbAdAkyP
Atrav�s da pr�pria c�mera do celular do candidato a vereador, foi poss�vel ver Jorge Marra pegando o aparelho, enquanto o v�deo era gravado. C�ssio, ent�o, vai atr�s do secret�rio, tentando reaver o equipeamento. J� na secretaria de Obras, para onde ambos se dirigiram, Marra, de chap�u, saca uma arma e dispara.
“N�o era a primeira vez que ele (Jorge Marra) estava sendo acusado. Quando ficou sabendo que estava sendo denunciado mais uma vez, foi pegar o celular e se impor. A v�tima, que n�o era condescendente com isso, reagiu. N�o acho que (o crime) foi premeditado, armado ou contratado”, afirmou ao Estado de Minas o delegado Renato Mendon�a, que est� � frente das investiga��es.
“N�o era a primeira vez que ele (Jorge Marra) estava sendo acusado. Quando ficou sabendo que estava sendo denunciado mais uma vez, foi pegar o celular e se impor. A v�tima, que n�o era condescendente com isso, reagiu. N�o acho que (o crime) foi premeditado, armado ou contratado”, afirmou ao Estado de Minas o delegado Renato Mendon�a, que est� � frente das investiga��es.
O corpo de C�ssio Remis dos Santos foi sepultado na tarde de sexta-feira no Cemit�rio Memorial Jardim dos Ip�s, em Patroc�nio. O vel�rio foi realizado na C�mara Municipal e durou tr�s horas devido �s medidas restritivas da pandemia.