Depois de uma noite de s�bado conturbada na Penitenci�ria Nelson Hungria, a calma marcou o domingo na unidade prisional em Contagem, Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. Foi o primeiro fim de semana de retorno �s visitas, depois de seis meses de suspens�o devido � pandemia da COVID-19.
A presen�a de familiares dos internos do sistema voltou de forma gradual, obedecendo os protocolos do programa Minas Consciente. As visitas s�o agendadas previamente e se concentraram no s�bado.
A presen�a de familiares dos internos do sistema voltou de forma gradual, obedecendo os protocolos do programa Minas Consciente. As visitas s�o agendadas previamente e se concentraram no s�bado.
Na noite deste s�bado (26), familiares e funcion�rios do pres�dio divulgaram em redes sociais um suposto motim na penitenci�ria, com imagens de fuma�a e fogo dentro e fora dos muros. Em uma grava��o, um servidor menciona focos de inc�ndio e barulho “ensurdecedor” de canecas batendo nas grades.
O relato cita ainda a queima do coletivo da linha 302 C. Tamb�m v�deos gravados por populares por volta de 23h mostravam fuma�a saindo da penitenci�ria. Pelas imagens ainda era poss�vel ver a presen�a de diversas viaturas do Centro de Opera��es Especiais da Pol�cia Militar (COPE), conforme noticiou o Estado de Minas.
O relato cita ainda a queima do coletivo da linha 302 C. Tamb�m v�deos gravados por populares por volta de 23h mostravam fuma�a saindo da penitenci�ria. Pelas imagens ainda era poss�vel ver a presen�a de diversas viaturas do Centro de Opera��es Especiais da Pol�cia Militar (COPE), conforme noticiou o Estado de Minas.
Este foi o sexto �nibus incendiado na Grande-BH somente em setembro. Todos com as mesmas caracter�sticas. Homens armados e encapuzados cercam os ve�culos, mandam passageiros e motorista descerem e deixam recados protestando contra tramento recebido por internos do sistema penitenci�rio em Minas Gerais.
O primeiro ataque ocorreu em 9 de setembro, no Bairro Jardim Vit�ria, na Regi�o Nordeste da Capital. No dia 11 foi a vez de um ve�culo da linha 825 (Esta��o S�o Gabriel/Vit�ria II via UPA Nordeste). Um dia depois, o ataque foi a um ve�culo da linha 705, que faz o trajeto Solim�es-Esta��o S�o Gabriel. Dia 14, o �nibus metropolitano da linha 5500, que liga os bairros Morro Alto e Serra Dourada, e no dia 16 de setembro, um coletivo da linha 607 (Esta��o Vilarinho/Esplendor) foi incendiado em Ribeir�o das Neves.
O primeiro ataque ocorreu em 9 de setembro, no Bairro Jardim Vit�ria, na Regi�o Nordeste da Capital. No dia 11 foi a vez de um ve�culo da linha 825 (Esta��o S�o Gabriel/Vit�ria II via UPA Nordeste). Um dia depois, o ataque foi a um ve�culo da linha 705, que faz o trajeto Solim�es-Esta��o S�o Gabriel. Dia 14, o �nibus metropolitano da linha 5500, que liga os bairros Morro Alto e Serra Dourada, e no dia 16 de setembro, um coletivo da linha 607 (Esta��o Vilarinho/Esplendor) foi incendiado em Ribeir�o das Neves.
A Secretaria de Justi�a e Seguran�a P�blica (Sejusp) negou a informa��o de motim. Em nota, informou que n�o houve perda de controle de seguran�a da unidade e todos os presos permaneceram dentro da cela. Mas admitiu uma a��o dos policiais penais na conten��o de um 'ato de subvers�o � ordem dos detentos da unidade prisional.' Os presos ficaram agitados com a informa��o da queima de um �nibus nas proximidades da penitenci�ria. Alguns deles promoveram focos de fogo utilizando-se de peda�os de colch�es. Os focos foram controlados com o aux�lio do Corpo de Bombeiros Militar.
Parentes de presos fizeram manifesta��o durante a visita��o no s�bado, por discordarem das regras e protocolos estabelecidos para vistias durante a pandemia. As visitas presenciais no sistema penitenci�rio de Minas Gerais foram retomados neste s�bado, seguindo os protocolos do Plano Estadual Minas Consciente, que setoriza as macrorregi�es do Estado em ondas (verde, amarelo e vermelha) indicando a situa��o da COVID-19 em cada uma delas.
A Nelson Hungria se encontra na onda amarela. Nesse quadro, as visitas s�o atrav�s de parlat�rios, locais isolados por um vidro e com acompahamento de agentes, de forma a garantir o distanciamento m�nimo de dois metros, com tempo m�ximo de 20 minutos de dura��o. Cada preso pode receber a visita de um familiar a cada 30 dias.
A Nelson Hungria se encontra na onda amarela. Nesse quadro, as visitas s�o atrav�s de parlat�rios, locais isolados por um vidro e com acompahamento de agentes, de forma a garantir o distanciamento m�nimo de dois metros, com tempo m�ximo de 20 minutos de dura��o. Cada preso pode receber a visita de um familiar a cada 30 dias.
Na quarta-feira (23), o Di�rio Oficial do Estado (DO) publicou portaria tratando do retorno �s visitas e a retomada de outras atividades presenciais nas unidades prisionais do estado. Foram observadas a localiza��o dos estabelecimentos penais e a situa��o da macrorregi�o – onda verde, amarela e vermelha – para a especifica��o das regras de visita��o ou para o impedimento desses encontros.
Unidades prisionais da “Onda Verde”
Visita��o: Visitas liberadas para um familiar por preso, a cada 30 dias, com tempo m�ximo de tr�s horas de dura��o. O visitante deve residir em cidade localizada em macrorregi�o de “Onda Verde”. Ele dever� usar m�scara durante todo o tempo de visita��o e n�o poder� apresentar sintomas gripais.
Unidades prisionais da “Onda Amarela”
Visita��o: As visitas presenciais foram permitidas desde que o visitante resida no estado de Minas Gerais e em macrorregi�es classificadas como “Onda Verde” ou “Onda Amarela”. Elas ser�o realizadas apenas em unidades prisionais que possuem parlat�rios ou locais similares, em que seja poss�vel o distanciamento m�nimo de dois metros, com tempo m�ximo de 20 minutos de dura��o. Cada preso poder� receber a visita de um familiar a cada trinta dias. Tamb�m � imprescind�vel o uso de equipamento de prote��o individual durante o per�odo da visita.
Unidades prisionais da “Onda Vermelha”
N�o ser�o permitidas visitas presenciais. De acordo com a SES, caso em determinada regi�o seja observada a piora nos �ndices avaliados, a secretaria sinalizar� a necessidade de regress�o. Atualmente apenas a macrorregi�o Nordeste do Estado encontra-se impossibilitada de receber as visitas presenciais.
O que permanece suspenso
Ainda permanece suspensa a entrada de itens de alimenta��o, rem�dios, vestu�rio, higiene e limpeza levados diretamente por familiares, organiza��es da sociedade civil ou terceiros cadastrados.
Continua permitido o envio de itens via servi�o postal ou doados e encaminhados diretamente ao Almoxarifado Central da Sejusp, como vem sendo realizado desde o in�cio da pandemia. De acordo com a Sejusp, esta medida busca reduzir a aglomera��o na porta das unidades prisionais em raz�o da necessidade de vistoria dos itens, bem como uma poss�vel contamina��o presente nas embalagens.