Seis suspeitos de integrarem uma organiza��o criminosa especializada em fraudes banc�rias que atua em Minas Gerais est�o presos. O caso, batizado de Opera��o Clone, come�ou a ser investigado em julho, quando os tr�s primeiros foram detidos. Os outros tr�s foram capturados este m�s. Um deles, na manh� desta segunda-feira (28), em S�o Paulo. O valor do preju�zo causado pela quadrilha ainda n�o foi contabilizado.
O grupo vinha aplicando o golpe h� cerca de quatro anos e os comparsas ostentavam uma vida de luxo nas redes sociais. As investiga��es, a cargo da Delegacia Especializada em Investiga��o e Repress�o ao Roubo a Banco, do Departamento Estadual de Investiga��o de Crimes Contra o Patrim�nio (Depatri), percebeu, h� quatro meses, que havia aumentado o n�mero de fraudes banc�rias no estado.
As tr�s primeiras pris�es foram em flagrante, quando foram apreendidos v�rios materiais, como m�quinas de cart�es, documentos adulterados, cart�es de cr�dito em nome de terceiros, solventes e produtos utilizados para “lavar” documentos, impressora, entre outros.
A partir das primeiras pris�es, os policiais conseguiram identificar outros tr�s integrantes da quadrilha. Dois foram presos em Contagem, no �ltimo dia 17. O outro investigado estava com mandado de pris�o em aberto e foragido. Os trabalhos de busca culminaram na pris�o em S�o Paulo.
Modus operandi
Segundo a pol�cia um dos suspeitos � propriet�rio de uma empresa, sendo ele o respons�vel por repassar aos demais integrantes os dados pessoais de futuras v�timas, como nome, RG, CPF, CNH, endere�o etc.
De posse de todos os dados das vitimas, os criminosos adulteravam a carteira de motorista por computador, trocando a foto da v�tima pela foto de um dos estelionat�rios.
Com o documento falso em m�os, faziam a abertura de conta e cart�es de cr�dito em bancos virtuais. Os cart�es de cr�dito em nome das v�timas logo que chegavam aos golpistas, eram desbloqueados e todo valor do limite descarregado nas m�quinas de cart�es pertencentes � organiza��o, al�m de serem utilizados em compras pela internet e em viagens.
Os suspeitos foram indiciados pelos crimes de estelionato, falsifica��o de documento e organiza��o criminosa. As penas podem chegar a 19 anos de reclus�o. A pol�cia prossegue na investiga��o, pois acredita-se que haja mais integrantes da quadrilha que ainda n�o foram identificados.