
Doe �gua mineral, isot�nicos e outras bebidas hidratantes. Uma fotografia do jornal Estado de Minas tem estampado o cartaz que divulga uma campanha de pedido de socorro para combate ao inc�ndio na Serra do Cip�, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte.
Estampada com a frase “A Serra do Cip� grita por socorro”, a imagem pede apoio aos brigadistas que trabalham no combate �s chamas que atingem o local h� cinco dias. “A equipe de brigadistas � pequena e precisa de hidrata��o”, diz o texto.
Para mais informa��es sobre como ajudar, o interessado deve entrar em contato com a moradora de Santana do Riacho, St�phanie Ossart, pelo telefone (31) 9 9770-9328.
A foto que ilustra o pedido de ajuda foi capa do jornal impresso no dia seguinte (30). A imagem foi feita pelo rep�rter fotogr�fico Leandro Couri na �ltima ter�a-feira (29) e mostra moradores combatendo um inc�ndio de grandes propor��es registrado �s margens da rodovia MG-10, pr�ximo ao quil�metro 54, na Grande BH.
Confira a seguir, o relato em primeira pessoa, do rep�rter que tamb�m ajudou no combate �s chamas:
“Volt�vamos eu e Dalton (motorista) de um dia de reportagem �rdua na Serra do Cip� e j� hav�amos passado pela batalha que est� travada l�, no lugarejo conhecido como ‘Jo�o do Congo’ e depois de passar todo um dia aqui, j� est�vamos voltando para a cidade quando de repente um clar�o �s margens da MG-010 chamou aten��o de todo mundo. N�s paramos e fomos os primeiros a chegar ao local onde o restaurante da Dona T�nia e a floricultura da Dona Vera estavam quase sendo atingidos pelas chamas.
A gente encontrou a dona T�nia na estrada tentando ajuda do Corpo de Bombeiros, que ela j� havia chamado h� tr�s dias e n�o havia sido atendida. N�s chegamos nesse momento que ela estava clamando por ajuda e fomos os primeiros a ajud�-la e tamb�m a reportar o fato. E depois, com muita sorte, muita sorte mesmo, conseguiram debelar o inc�ndio daquele momento porque para quem tava aqui parecia que j� n�o havia como salvar nada.
A dona T�nia, muito religiosa, se lembrou que no dia 29, data que aconteceu isso, era dia de S�o Miguel Arcanjo. Ela pediu para ele e, com f� e com ajuda de todos, conseguimos controlar aquela linha de inc�ndio que passou pela casa, atravessou a estrada e foi-se embora at� os bombeiros chegarem, cerca de duas horas depois. Se n�o tivesse esperado os bombeiros n�o tinha sobrado nada.”