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Estado de Minas Abuso

Preso em Juiz de Fora pai acusado de estuprar, por sete anos, a filha

Delegacia Especializada de Atendimento � Mulher (Deam) e Justi�a de Juiz de Fora agiram em tempo recorde


01/10/2020 21:02 - atualizado 01/10/2020 21:41

Larissa Marçal, delegada à frente do caso, chama a atenção para os depoimentos dos menores: 'Nesses casos, é muito difícil termos provas materiais e as oitivas não deixaram dúvidas'(foto: Arquivo pessoal)
Larissa Mar�al, delegada � frente do caso, chama a aten��o para os depoimentos dos menores: 'Nesses casos, � muito dif�cil termos provas materiais e as oitivas n�o deixaram d�vidas' (foto: Arquivo pessoal)
Foi preso nesta quinta-feira (1º), pela Delegacia Especializada de Atendimento � Mulher (Deam) de Juiz de Fora, na Zona da Mata, o pai acusado de estuprar a filha de 13 anos, desde os seis anos. Segundo a delegada titular, Larissa Mar�al, como a pris�o � preventiva, o homem vai permanecer preso at� ser julgado.

O caso foi denunciado, anonimamente, ao Conselho Tutelar de Juiz de Fora, na quinta-feira (24). No mesmo dia, dois conselheiros compareceram � casa, no Bairro Progresso, onde moram a menina, seus pais e o irm�o, ouvido por eles como informante, por ser menor de 18 anos e confirmar os estupros. Aos conselheiros, a garota informou ser v�tima de abusos quase que diariamente. 

Dada a gravidade do caso, o Conselho Tutelar chamou a Pol�cia Militar e todos foram levados � Deam e ouvidos pela delegada. “A menina contou que o pai esperava todos dormirem para come�ar e lhe dava dinheiro, bem como j� a amea�ou para que n�o contasse”, disse 

Ainda no mesmo dia, a menina fez o exame de corpo delito e o pericial para crimes sexuais. A delegada abriu o inqu�rito, requereu e encaminhou � Justi�a a pris�o preventiva do investigado e uma s�rie de medidas protetivas para a garota, encaminhada � casa de parentes pelo Conselho Tutelar. 

O mandado de pris�o foi expedido na noite dessa quarta-feira (30) e o investigado conduzido ao sistema prisional, no fim da tarde desta quinta-feira (1º). “Em crimes como estupro de vulner�vel, a jurisprud�ncia entende que a palavra da v�tima tem peso vital na determina��o do pedido de pris�o preventiva e eu ainda tinha o depoimento do irm�o, que presenciou o �ltimo abuso, ocorrido h� cinco dias. Havia muita coer�ncia entre as oitivas, principalmente, por serem menores. Em momento algum, eles ca�ram em contradi��o”, explica Mar�al.

Diante da tipifica��o clara, a Justi�a foi c�lere na expedi��o do mandado. “Aos militares, ele n�o negou os fatos e, para mim, declarou ter arrependimento por ser como era e por ter deixado aquilo acontecer”, acrescenta a delegada. Sobre a v�tima, a delegada diz que a menina hoje j� fala dos absurdos vividos sem pavor. “Ela n�o tem comportamento normal, mas n�o est� mais apavorada, afinal, foram anos e anos. S�o marcas para o resto da vida. Pelo menos, agora, ela pode voltar para casa, em seguran�a”, diz.  

A delegada ainda vai fazer dilig�ncias investigat�rias e pretende concluir o inqu�rito policial at� a pr�xima quarta-feira (7).  O procedimento vai seguir na Justi�a at� que o investigado seja julgado.


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