Igrejinha da Pampulha celebra missa com distanciamento e n�mero reduzido de fi�is

Um dia muito especial para a professora Nazar� Jacinto, moradora de Nova Lima, na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. Neste domingo (4), dia do seu anivers�rio e data consagrada ao padroeiro da natureza, S�o Francisco de Assis, ela foi uma das 18 pessoas que participaram da missa no templo dedicado ao santo e conhecido como Igrejinha da Pampulha, na capital. A chamada Capela Curial S�o Francisco de Assis, vinculada � Arquidiocese de BH, estava fechada desde 15 de mar�o, portanto h� quase sete meses, devido � pandemia do novo coronav�rus.

"Sou devota de S�o Francisco, e para mim � motivo de grande felicidade, no dia do meu anivers�rio e do santo, estar aqui", disse Nazar�, a acompanhada da filha J�lia Faria, advogada, e do namorado da jovem, Gustavo Nicolau, aut�nomo, residente em BH.

"� a primeira vez que venho aqui. Agendamos pelo telefone", contou J�lia. Nazar� usava m�scara com seu apelido (Nasa) bordado e disse que h� mais de 20 anos n�o ia � igrejinha da Pampulha. " A �ltima vez, foi no casamento de uma amiga, mas vou todos os domingos � missa em Nova Lima".

A missa foi celebrada pelo padre Welinton Lopes, titular da Par�quia de Santo Ant�nio, na Regi�o da Pampulha. Ele lembrou que o retorno das atividades ocorre exatamente um ano ap�s a reabertura da igrejinha seguida a longo per�odo de obras de restaura��o. "Nosso sentimento, hoje, � de ressurrei��o", resumiu.

A igrejinha foi preparada e adaptada seguindo o protocolo estabelecido pelas autoridades p�blicas em sa�de e pela Arquidiocese de BH, para garantir o distanciamento social e outras medidas necess�rias � preven��o da COVID-19. O local, originalmente capaz de receber 85 pessoas, acolher� grupos menores – de at� 18 visitantes, para as missas, e at� tr�s pessoas, para visitas em outros momentos.

Nas missas, haver� uma intercala��o entre bancos ocupados e vazios. E cada banco acolher� apenas duas pessoas. As medidas buscam resguardar a dist�ncia m�nima de dois metros entre as pessoas, conforme determina o documento Evangeliza��o Mission�ria: um novo tempo, da Arquidiocese de BH, com diretrizes para as igrejas receberem os fi�is, durante as celebra��es, neste tempo de pandemia. No interior da Igreja S�o Francisco de Assis, ser� obrigat�rio o uso m�scaras. Haver� aferi��o da temperatura corporal na chegada dos visitantes, que ter�o, � disposi��o, tapetes sanitizantes e �lcool em gel. Al�m dessas medidas de seguran�a, o templo ser� higienizado antes e depois de receber grupos.

Padroeiro

Na homilia, padre Welinton destacou a import�ncia de S�o Francisco de Assis que tem uma hist�ria muito peculiar e uma vida que marca a humanidade. "Celebrar S�o Francisco � mostrar que somos parte da Cria��o e n�o donos dela, qie is santu�rios ecol�gicos sai de todos, e nao de alguns".

O religioso falou, com tristeza, sobre a ocorr�ncia de inc�ndios florestais em Minas e no Pantanal, "fatos que consistem uma trag�dia ambiental e humana". Ele disse que o primeiro casamento nessa retomada est� marcado para dia 11 de outubro.

Em nota, a arquidiocese informa que as missas na Igreja S�o Francisco de Assis s�o celebradas sempre aos domingos, �s 10h30. Neste domingo (5), Dia de S�o Francisco, n�o haver� a tradicional b�n��o dos animais, que ocorre na entrada do templo, para evitar aglomera��o de fi�is na orla da Lagoa da Pampulha. Exceto na segunda-feira, a Igrejinha poder� ser visitada todos os dias. O hor�rio de visitas � das 8h �s 17h. O agendamento para participar das missas deve ser feito na secretaria paroquial da Par�quia Santo Ant�nio, da Pampulha, pelo telefone (31) 3427-2866.

Turismo

As visitas tur�sticas, ao longo da semana, ser�o por ordem de chegada. O valor da taxa de visita��o � R$ 5– aos que t�m mais de 65 anos, estudantes, pessoas com defici�ncia ou jovens de baixa renda, com idade entre 15 e 29 anos, � assegurada a meia-entrada. A reabertura ocorre exatamente um ano ap�s o monumento ser reinaugurado, e apresentado � comunidade o trabalho de restauro conduzido com recursos do governo federal, via Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional ( Iphan).

Ao lado dos pr�dios do Museu de Arte da Pampulha (MAP), Iate T�nis Clube e Casa do Baile, atual Centro de Refer�ncia em Arquitetura, Urbanismo e Design, a igrejinha, da d�cada de 1940, � �cone do Conjunto Moderno reconhecido como Patrim�nio da Humanidade pela Organiza��o das Na��es Unidas para a Educa��o, a Ci�ncia e a Cultura (Unesco).

Veja o protocolo de reabertura:

• Limita��o da capacidade m�xima do n�mero de pessoas no templo, de 85 para at� 18.

• O tempo m�dio dedicado �s visitas tur�sticas (orientadas por especialistas do Memorial Arquidiocesano) ser� de 20 minutos. Ser�o organizados grupos de at� tr�s pessoas. 
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• A partir do dia 4, a Igrejinha estar� aberta de ter�a a domingo, das 8h �s 17h. - Uso obrigat�rio de m�scaras no interior do templo.
  
  
• Aferi��o da temperatura das pessoas na entrada da Igrejinha.
  
  
• Ser�o disponibilizados tapetes sanitizantes e �lcool em gel.
  
  
• Os bancos, originalmente capazes de acomodar at� cinco pessoas, receber�o, no m�ximo, dois visitantes.
  
  
• Haver� intercala��o entre bancos ocupados e bancos vazios, para garantir o distanciamento m�nimo de dois metros.
  
  
• O interior do templo ser� higienizado antes e depois das visitas.
  
  
• Na Festa de S�o Francisco, n�o haver� a tradicional ben��o dos animais, para se evitar aglomera��o.
  
  
• Agendamento para participar das Missas deve ser feito por telefone: (31) 3427-
  2866.
  
  
• As visitas tur�sticas, durante a semana, ser�o por ordem de chegada e ter�o dura��o de aproximadamente 20 minutos. Ser�o grupos de tr�s pessoas a cada vez.