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Estado de Minas DESOBEDI�NCIA SOCIAL

Abusos no feriad�o podem levar Divin�polis para onda vermelha

Secret�rio cobra conscientiza��o do empresariado e alerta sobre o risco dos descumprimentos das normas sanit�rias amea�arem o com�rcio em dezembro


08/10/2020 16:51 - atualizado 08/10/2020 17:14

A coordenadora da Vigilância em Saúde Janice Soares citou os abusos do último feriado que refletiram na regressão da cidade.(foto: Reprodução Prefeitura de Divinópolis)
A coordenadora da Vigil�ncia em Sa�de Janice Soares citou os abusos do �ltimo feriado que refletiram na regress�o da cidade. (foto: Reprodu��o Prefeitura de Divin�polis)

A experi�ncia negativa do feriado de 7 de setembro, que levou Divin�polis, na regi�o Centro-Oeste de Minas Gerais, para a onda amarela do programa 'Minas Consciente', deixou a Secretaria Municipal de Sa�de (Semusa) em alerta. O receio � que a situa��o se repita no pr�ximo feriad�o, de 12 de outubro.

A coordenadora de Vigil�ncia em Sa�de, Janice Soares deixou claro o risco de a cidade regredir ainda mais na flexibiliza��o caso o isolamento social e as normas sanit�rias sejam descumpridas.


Ao regredir da onda verde para a amarela, o munic�pio tornou as restri��es ainda mais rigorosas. O com�rcio de rua n�o poder� funcionar aos s�bados e os bares e restaurantes �s segundas e ter�as-feiras. O shopping center varejista poder� abrir de ter�a a domingo. O novo decreto tamb�m proibiu as atividades de lazer nos clubes sociais e esportivos. As normas ser�o v�lidas enquanto o munic�pio n�o avan�ar na etapa do programa estadual. 

 

As limita��es na flexibiliza��o foram atribu�das pela coordenadora de Vigil�ncia em Sa�de ao 'comportamento desrespeitoso'. "O que estamos vendo hoje s�o bares com mesas pr�ximas, pessoas bebendo, tirando m�scaras. Elas come�am a abra�ar umas �s outras e a cantar. As lives acontecendo em s�tios na cidade", argumentou. O cen�rio se intensificou no feriado passado, refletindo no aumento da incid�ncia da COVID-19 na cidade e na taxa de ocupa��o hospitalar.

 

Com os indicadores negativos, a cidade regrediu na flexibiliza��o e, caso, o descumprimento persista ao longo do feriado prologando de 12 de outubro, o que est� ruim poder� piorar. "Isso � p�ssimo para n�s, porque n�o vamos conseguir sair da onda amarela e pode ser que a gente v� para a vermelha se as pessoas n�o respeitarem o isolamento durante esses feriados", declarou Janice. A preocupa��o principal � com as festas clandestinas.

 

Eventos est�o reunindo cerca de 400 pessoas aos finais de semanas e feriados na cidade. Com participa��o de empres�rios, o secret�rio de Sa�de Amarildo de Sousa engrossou o tom ao pedir conscientiza��o. “A gente nota que est�o nestas festas, por que s�o caras, empres�rios, gente da sociedade, que n�o vou citar nome para n�o quebrar �tica. E as pessoas que est�o cobrando, exigindo, falando que estamos fazendo restri��es a mais, que estamos proibindo que este com�rcio ou segmento abra, s�o as mesmas pessoas que est�o nestas festas”, disparou.

Ele ainda alertou: “Essas pessoas que t�m poder aquisitivo um pouco melhor, t�m que ter consci�ncia que n�o � permitido fazer festa em s�tio com 400 pessoas, com ingresso pago, com cantores de renome que atraem muito mais gente. Isso est� prejudicando todos os segmentos.”

 

“Desobedi�ncia social”

O secretário de Saúde Amarildo de Sousa alertou os empresários sobre os riscos do movimento de desobediência social(foto: Reprodução Prefeitura de Divinópolis)
O secret�rio de Sa�de Amarildo de Sousa alertou os empres�rios sobre os riscos do movimento de desobedi�ncia social (foto: Reprodu��o Prefeitura de Divin�polis)
O que foi chamado de 'desobedi�ncia social' pelo secret�rio, segundo ele, pode amea�ar o com�rcio em dezembro. Sousa disse que ainda existe uma margem de seguran�a, mas que se n�o houver ado��o de medidas agora poder� haver uma 'explos�o de casos confirmados'. "Fico preocupado de n�o fazer isso agora e de chegar em dezembro e precisar de fechar tudo", afirmou.

Citando a mobiliza��o do empresariado contra as novas restri��es afirmou: "Um movimento de desobedi�ncia civil � muito ruim. N�o vamos para o embate, n�o vamos fazer guerra na rua. Estamos fazendo um alerta sanit�rio, estamos tentando proteger a sa�de das pessoas", declarou.

 

O boletim mais recente divulgado pela Semusa aponta 1.537 casos confirmados da doen�a, com 61 mortes e 1.405 pacientes recuperados. A taxa de letalidade, percentual de �bitos em rela��o aos casos confirmados, est� em 3,97%. O ritmo de cont�gio est� em 1,14% e a taxa de isolamento permanece em 32%. A taxa geral de ocupa��o de leitos atingiu 84,1%, j� a do reservado exclusivamente para tratamento do novo coronav�rus � de 34,4%.

 

*Amanda Quintiliano especial para o EM


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