Com parques e clubes restritos, pra�as de BH s�o tomadas no Dia das Crian�as

Jardins apossados para piqueniques, gramados transformados em quadras de frescobol, alamedas convertidas em pistas de corrida de velotrols e bicicletas. Quem n�o agendou a visita aos parque e ficou meio �rf�os dos clubes, que enfrentam restri��es para programa��es de Dia das Crian�as em Belo Horizonte, resolveu invadir as pra�as da cidade nesta segunda-feira (12).

As com grandes �reas, como a do Papa e a da Liberdade, receberam muitas fam�lias e a meninada. O movimento tab�m foi grande nos espa�os menores dos bairros. Era muito menino e menina com carrinhos, patinetes, skates e outros brinquedos novos doidos para estrear e tamb�m para rever os amigos em um dos poucos al�vios do isolamento social, devido � pandemia do novo coronav�rus, permitido pela data.

Na Pra�a da Liberdade, em Lourdes, na Regi�o Centro-Sul, todos os espa�os foram tomados pelos pequeninos e seus brinquedos rec�m desembalados. As curvas que levam aos chafarizes e est�tuas foram usadas como circuito de corrida. N�o precisava conhecer o outro piloto, bastava ter uma bicicleta ou patinete para ingressar na corrida. Dos bancos brancos, pais com crian�as menores em bikes de rodinhas treinavam os futuros pilotos em suas primeiras pedaladas.

Os engenehiros civis Lu�s Guilherme Duarte e Ma�ra Soares, ambos de 36 anos, abriram uma toalha no jardim e iniciaram um torneio de frescobol com o filho Marcos Duarte, de 5 anos. A grama fofa permitia ao menino saltar e rebater as bolas lan�adas pelo pai sem a preocupa��o de quedas.

"A gente queria ir ao Parque Municipal, mas n�o agendamos. Ent�o viemos para a Pra�a da Liberdade, que est� sendo muito gostosa. O dia est� fresco. As crian�as tomaram todo o lugar e � muito bom depois do isolamento ter esse contato mais de perto com as pessoas. Vamos fazer o  nosso lanchinho aqui e na semana que vem vamos programar mais pra�as e parques", disse Ma�ra.

Na Pra�a do Papa, no Bairro Mangabeiras, tamb�m na Regi�o Centro-Sul, tanto a parte da pra�a quanto os gramados foram ocupados pelas fam�lias. Mas a concentra��o dos pequenos se deu mesmo no parquinho. Eram tantos meninos e meninas que as rampas, escadas, escorregadores e at� as pilastras tinham congestionamentos de crian�as entrando e sa�ndo sem parar. Usavam m�scaras, mas afastamente �quela altura foi algo imposs�vel.

"As crian�as estavam ficando ansiosas. Nervosas, arredias dentro de casa. No Dia das Crian�as merecem pelo menos correr um pouco, ver outras crian�as e brincar. Mas com responsabilidade. De m�scaras. Limpando as m�os toda hora com �lcool em gel. A gente tenta se adaptar aos novos tempos", disse o enfermeiro Evandro Costa, de 38 anos, pai de tr�s filhos completamente integrados � algazarra do parquinho.