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Estado de Minas SA�DE

Trabalhadores do Jo�o XXIII paralisam atividades em protesto contra condi��es de trabalho

Eles denunciam que pacientes est�o nos corredores e correm risco de cont�gio pela COVID-19


13/10/2020 11:14 - atualizado 13/10/2020 11:33

Profissionais da Saúde fazem protesto na manhã desta terça(foto: Asthemg/Divulgação)
Profissionais da Sa�de fazem protesto na manh� desta ter�a (foto: Asthemg/Divulga��o)
Funcion�rios do Hospital Jo�o XXIII se reuniram em protesto na manh� desta ter�a-feira (13), na porta da unidade de sa�de localizada na Avenida Alfredo Balena, Regi�o Centro-Sul de Belo Horizonte. Eles denunciam as condi��es de trabalho e atendimento dos pacientes que est�o nos corredores e correm risco de cont�gio pela COVID-19.

A Associa��o Sindical dos Trabalhadores em Hospitais de Minas Gerais (Asthemg), que est� � frente do movimento, informou que os funcion�rios se recusam a trabalhar em tais condi��es, sendo assim os profissionais que chegaram para o plant�o do dia permanecem sem entrar para o trabalho e os plantonistas da noite que deveriam ter sa�do �s 7h permanecem trabalhando.

(foto: Redes Sociais/Reprodução)
(foto: Redes Sociais/Reprodu��o)
Imagens feitas durante os meses de agosto a outubro e divulgadas pelos manifestantes mostram a superlota��o na unidade e pacientes acamados recebendo atendimento e medica��o nos corredores do hospital.

O movimento cobra que provid�ncias sejam tomadas pela Funda��o Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), que � respons�vel pela unidade de sa�de.

Entre as reivindica��es feitas � Fhemig est�o a reabertura da sala 7 no ambulat�rio para que haja mais espa�o e os pacientes n�o fiquem nos corredores; a garantia de um ambiente adequado e salubre na sala 6, que segundo eles est� fechada por ser utilizada no tratamento da COVID-19 e n�o tem sistema de ventila��o apropriado; e a revis�o da decis�o de fechamento da sala de sutura.

Mudan�as no espa�o de atendimento 

Tamb�m de acordo com a Associa��o Sindical dos Trabalhadores em Hospitais de Minas Gerais, o fechamento de um ambulat�rio da sala 7 desalojou os pacientes que eram tratados ali. Os atendimentos ent�o passaram a ser feitos na sala 3 onde foram reunidos atendimentos para sete tipos diferentes de cl�nicas que antes tinham espa�o pr�prio. Muitos pacientes ent�o foram parar nos corredores.

“O corredor lotado coloca em proximidade arriscada pacientes comuns e aqueles em tratamento de Covid-19. Neste corredor, tamb�m o pessoal da enfermagem trabalha sob tens�o redobrada, divididos entre a responsabilidade de dar medica��o e de administrar a pr�pria calma e a dos pacientes expostos ao tr�nsito cont�nuo de pessoas e macas”, diz trecho da nota.

Procurada pela reportagem, a Fhemig n�o se manifestou sobre o caso at� a publica��o desta mat�ria.


*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Frederico Teixeira


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