
Uso de �lcool em gel, distanciamento e separa��o por gradil nos port�es de entrada, al�m do uso obrigat�rio de m�scara. Os visitantes dos cemit�rios de Montes Claros, no Norte de Minas, tiveram que seguir uma s�rie de cuidados preventivos contra o novo coronav�rus para homenagear os mortos, nesta segunda-feira (2), Dia de Finados.
De acordo com o secret�rio municipal de Servi�os Urbanos de Montes Claros, Vin�cius Versiani, por conta da pandemia de COVID-19, neste ano houve redu��o de 50% nas visitas aos dois cemit�rios municipais da cidade, Bonfim e Parque Jardim da Esperan�a, localizados lado a lado, entre os bairros Jo�o Botelho e S�o Judas.
Versiani ressalta que, a fim de evitar aglomera��es, a administra��o dos cemit�rios estimulou as pessoas a anteciparem as visitas aos t�mulos para homenagear os parentes: “A popula��o compreendeu a necessidade das medidas preventivas diante dos riscos de transmiss�o do coronavirus e seguiu nossa orienta��o”.
O secret�rio disse ainda que a prefeitura refor�ou os cuidados contra a propaga��o da COVID-19. Para isso, mobilizou cerca de 70 funcion�rios nas a��es preventivas junto aos visitantes dos cemit�rios Bonfim e Jardim da Esperan�a. Participam das atividades preventivas 30 servidores da Secretaria Municipal de Sa�de.
Reflex�o
A Igreja Cat�lica fez uma programa��o de missas, celebradas de duas em duas horas, no Cemit�rio do Bonfim. As celebra��es ocorrem em uma tenda armada ao lado do Cruzeiro. Os fieis s�o orientados a obedecer o distanciamento m�nimo de dois metros entre si.
Ao celebrar a missa das 9h, o padre Ant�nio Alvimar Souza, respons�vel pela Par�quia S�o Pedro Ap�stolo, destacou que o Dia de Finados traz uma reflex�o sobre a vida e a morte.
“Hoje � dia de pensar no sentido da vida. O mais importante n�o � ter medo morte, mas viver bem”, afirmou Ant�nio Alvimar, que, al�m de padre, � professor e reitor da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes).
“A morte vem dizer para gente que ningu�m � de ningu�m. Na vida somos apenas companheiros de caminhada, companheiros de jornada”, afirmou o sacerdote.
Lembrando que a morte � uma certeza para todos – e que “ela n�o tem hora para chegar” –, o padre Ant�nio Alvimar ressaltou que as pessoas devem evitar sentimentos ruins, como o ego�smo e “compartilhar as coisas boas”.
Tamb�m recomendou que todos aproveitem os bons momentos da vida. “N�s devemos nos esfor�ar para que a nossa vida seja sempre de boas lembran�as”, pregou Alvimar.