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Estado de Minas FINADOS

Cemit�rio do Bonfim registra pouco movimento no Dia de Finados

Pandemia do novo coronav�rus reduziu o n�mero de visitantes em um dos cemit�rios mais tradicionais de Belo Horizonte


02/11/2020 11:43 - atualizado 02/11/2020 13:43

Poucas pessoas foram ao Cemitério do Bonfim na manhã desta segunda-feira(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Poucas pessoas foram ao Cemit�rio do Bonfim na manh� desta segunda-feira (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
O c�u azul, sem nuvens, presenteou quem foi aos cemit�rios no Dia de Finados, nesta manh� de segunda-feira (2) na capital mineira. A chuva dos �ltimos dias deu uma tr�gua, permitindo um dia iluminado para quem guarda, na mem�ria, a lembran�a dos entes queridos que se foram. No entanto, a pandemia do novo coronav�rus reduziu o movimento em um dos cemit�rios mais tradicionais de BH: o Cemit�rio do Bonfim.


"Muito baixo movimento. Est� at�pico. Neste hor�rio, no ano passado, estava muito cheio", afirmou Emerson Luiz que trabalha na capina dos t�mulos. Tradicionalmente, centenas de pessoas costumam visitar o cemit�rio no Dia de Finados, mas, neste ano, o movimento foi bastante tranquilo e sem aglomera��es.

Neste ano, al�m das flores nas m�os, os visitantes usavam m�scaras. A Prefeitura de Belo Horizonte distribuiu a prote��o contra a COVID-19 para quem se esqueceu. No entanto, segundo o funcion�rio que fazia a entrega, que n�o quis ser identificado, ele entregou poucas prote��es. "A maioria das pessoas est� de m�scara", afirmou.

As pessoas chegavam a p� ou de carro para fazer a visita, mas em nenhum momento se pode ver filas de carros como em outros tempos.  Finados tamb�m � o dia em que as fam�lias averiguam se est� tudo certo com os t�mulos e procura enfeit�-los com flores. A pedagoga Ana Paula Cassimiro, de 53, se emocionou ao visitar o t�mulo dos pais, Guilherme e Ta�va. 

 

O pai morreu h� nove anos e a m�e h� sete, mas, ela destaca que a saudade s� aumenta com o passar do tempo. Ela aproveitou a visita para cuidar do jazigo e fez ora��o. Por minutos, ela ficou em contempla��o, tendo ao fundo a moldura da Serra do Curral.
"Perder pai e m�e � perder a refer�ncia de vida", disse.



Mas o dia n�o � apenas de tristeza, mas de relembrar os bons momentos. Ronilda de Jesus Coelho, de 38, disse que � um dia de boas recorda��es ao visitar o t�mulo da fam�lia.

Era esse o mesmo sentimento de Jos� Marcos Mello, de 84 anos. "S�o lembran�as do passado da gente. O dia representa o amor que sempre tivemos para os que n�o est�o mais aqui."


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