
A volta do feriado de Finados provocou grandes aglomera��es no Terminal JK, na Regi�o Centro-Sul de BH. Mesmo com a pandemia ainda em curso, v�rios �nibus despejaram centenas de passageiros durante toda a madrugada e manh� desta ter�a-feira (3). A concentra��o de ve�culos e pessoas � recorrente, com maior intensidade nos feriados prolongados.
J� na madrugada, o barulho de motores e pessoas j� incomodava os moradores das imedia��es. A tradutoral Julieta Aboeda, moradora do Bloco B do condom�nio JK, conta que quase n�o dormiu � noite. "Parecia haver uma festa rave por l�, com muita gritaria, gente falando alto e muito barulho." Pela manh�, os �nibus se acumulavam nas imedia��es � espera de espa�o para desembarque. Os coletivos de viagem fechavam cruzamentos de vias importantes, como as avenidas Amazonas e Oleg�rio Maciel, tumultuando o tr�nsito. Muitos passageiros e bagagens eram desembarcados no meio das ruas ou avenidas pr�ximas.
N�o havia qualquer fiscaliza��o. Dentro do terminal, centenas de pessoas se aglomeravam, algumas sem m�scaras, aguardando transporte para suas casas. Sem banheiro aberto ao p�blico, a via p�blica e as pilastras do terminal e do bloco B do Edif�cio JK, situado na Rua dos Guajajaras, em frente ao terminal, serviam de locais para aliviar as necessidades fisiol�gicas de passageiros e motoristas de t�xi e aplicativos.
O Terminal JK � o segundo em movimento e chegadas e partidas de �nibus, s� ficando atr�s da rodovi�ria da capital. S�o in�meros �nibus fretados por ag�ncias ou pessoas em excurs�es de neg�cios ou passeios que utilizam o local.
J� na madrugada, o barulho de motores e pessoas j� incomodava os moradores das imedia��es. A tradutoral Julieta Aboeda, moradora do Bloco B do condom�nio JK, conta que quase n�o dormiu � noite. "Parecia haver uma festa rave por l�, com muita gritaria, gente falando alto e muito barulho." Pela manh�, os �nibus se acumulavam nas imedia��es � espera de espa�o para desembarque. Os coletivos de viagem fechavam cruzamentos de vias importantes, como as avenidas Amazonas e Oleg�rio Maciel, tumultuando o tr�nsito. Muitos passageiros e bagagens eram desembarcados no meio das ruas ou avenidas pr�ximas.
N�o havia qualquer fiscaliza��o. Dentro do terminal, centenas de pessoas se aglomeravam, algumas sem m�scaras, aguardando transporte para suas casas. Sem banheiro aberto ao p�blico, a via p�blica e as pilastras do terminal e do bloco B do Edif�cio JK, situado na Rua dos Guajajaras, em frente ao terminal, serviam de locais para aliviar as necessidades fisiol�gicas de passageiros e motoristas de t�xi e aplicativos.
O Terminal JK � o segundo em movimento e chegadas e partidas de �nibus, s� ficando atr�s da rodovi�ria da capital. S�o in�meros �nibus fretados por ag�ncias ou pessoas em excurs�es de neg�cios ou passeios que utilizam o local.
Em nota a prefeitura de Belo Horizonte informou que a Guarda Municipal realiza patrulhas preventivas, espontaneamente, em todos os dias da semana, por toda a cidade, o que inclui a Regi�o Centro-Sul, onde est� localizado o Terminal JK. E que, para evitar a dissemina��o do Coronav�rus, as abordagens s�o voltadas tamb�m para a conscientiza��o da popula��o sobre a import�ncia de evitar aglomera��es e de observar o uso de m�scaras.
Quanto a situa��o de embarque e desembarque de passageiros a nota diz trata-se de transporte intermunicipal e que a "compet�ncia de fiscaliza��o cabe ao DEER. O tr�nsito na regi�o foi monitorado pela BHTRANS. E j� est� programada uma fiscaliza��o com a UIT (Unidade Integrada de Tr�nsito), que re�ne BHTRANS, Guarda Municipal e Pol�cia Militar."
Sobre a edifica��o a prefeitura, informou que o Terminal Rodovi�rio integra, junto das edifica��es residenciais, o Conjunto JK, que j� se encontra com processo de tombamento aberto no Conselho Deliberativo do Patrim�nio Cultural de Belo Horizonte.
Segundo a nota "atualmente, est� sendo criado um projeto arquitet�nico com proposta de padroniza��o de fachadas do Terminal Rodovi�rio. Por�m, a defini��o de uso do espa�o � de compet�ncia do propriet�rio da edifica��o. � Diretoria de Patrim�nio Cultural da Funda��o Municipal de Cultura cabe avaliar se as propostas para o uso do espa�o s�o compat�veis com as diretrizes de prote��o do mesmo.
Considerado uma “cidade vertical”, com 5 mil habitantes, em duas torres, uma de 34 andares, na Pra�a Raul Soares e outra de 22, na Rua dos Timbiras, o condom�nio JK conta 1.086 apartamentos de 13 tipos, abrigando 5 mil moradores mais gente que um quarto dos munic�pios mineiros, que se locomovem atrav�s de 17 elevadores. Foi projetado em 1952 por Oscar Niemeyer (1907-2012).
Condom�nio do Conjunto JK responde
Em nota, "a Administra��o do Condom�nio do Conjunto JK afirma entender as reclama��es sobre o excesso de barulho nos embarques e desembarques realizados no Terminal JK, principalmente em hor�rios noturnos e retornos de feriados, como explicita a mat�ria.
Por�m, o condom�nio � apenas o locador das lojas ocupadas pelas empresas de turismo que operam no local e n�o tem nenhuma responsabilidade quanto � fiscaliza��o do tr�nsito ou dos pr�prios ve�culos e empresas, fiscaliza��o esta que cabem ao DEER-MG (Departamento de Edifica��es e Estradas de Rodagem de Minas Gerais), pois s�o empresas de circula��o interestadual, e tamb�m � BHTrans, que fiscaliza as vias da capital mineira, coordenando, inclusive, as sinaliza��es de tr�nsito e hor�rio de embarque/desembarque.
O condom�nio n�o tem poder de pol�cia para atuar como �rg�o fiscalizador e se solidariza e coloca-se � disposi��o para discutir a��es que vierem a ser tomadas pelo Estado e pelo Munic�pio para melhorar o tr�nsito do Terminal Tur�stico, onde, inclusive, est� sediada a 3ª AISP (�rea Integrada de Seguran�a P�blica), contendo uma delegacia da Pol�cia Civil e um Batalh�o da Pol�cia Militar de Minas Gerais".