
Com a presen�a do governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), uma missa em mem�ria aos cinco anos do rompimento da Barragem de Fund�o foi celebrada nesta quinta-feira, (5), no Santu�rio de Nossa Senhora do Carmo, em Mariana, Regi�o Central do estado.
O arcebispo de Mariana, Dom Airton Jos� dos Santos, presidiu a celebra��o. Na oportunidade, ele cumprimentou o governador e as outras autoridades presentes, disse que � importante ouvir a necessidade das pessoas e fez refer�ncia ao encontro do governador, � tarde, com as fam�lias atingidas.
O arcebispo lembrou tamb�m a trag�dia em Brumadinho que, segundo ele, poderia ter sido evitada, e as diversas pessoas que seguem assustadas por viverem pr�ximas a outras barragens. “As autoridades t�m que ficar atentas a isso, ouvir bem o que os outros dizem e colocar em pr�tica a miss�o grandiosa que foi dada”.
Convidado a falar na celebra��o, o governador Romeu Zema disse que fez quest�o de comparecer � cidade, visitar familiares que perderam parentes e conversar com os atingidos.
“Lamento muito que o poder p�blico tenha falhado tanto, apesar de bem intencionado, quando prop�s amenizar o sofrimento dos atingidos. Quero ressaltar que fa�o aquilo ao meu alcance. N�o consigo reverter as coisas, porque tudo foi compactuado h� cinco anos, quando a trag�dia aconteceu e envolveu diversas institui��es e entidades.”
Ao se referir ao juiz M�rio de Paula Franco, da 12ª Vara Federal, que no final de outubro foi denunciado pelo Minist�rio P�blico Federal por atos il�citos contra as v�timas do rompimento da Barragem do Fund�o, Zema disse o juiz fez o poss�vel para agilizar a solu��o desse caso.
“Ele tem sido criticado por isso. Quem quer agilizar acaba sofrendo resist�ncias. Quero continuar acompanhando e fazendo tudo que propus no nosso governo. Uma casa constru�da em cinco anos parece mentira, mas, infelizmente, � a verdade”.

“Ningu�m vai se sentir satisfeito por receber um terreno ou uma casa, a dor ser� eterna. Existe a lei e ela deve estar em benef�cio dos que foram atingidos. Mesmo que algum deles n�o queira, � direito dele receber. Mesmo que doe para os outros, � preciso receber, isso � justi�a distributiva, � justi�a da sociedade” finalizou.