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Estado de Minas FLEXIBILIZA��O

Mesmo sem data, PBH divulga normas para volta �s aulas; pais convocam carreata

Munic�pio espera baixar a taxa de transmiss�o por infectado para ter mais seguran�a no retorno dos alunos


17/11/2020 18:25 - atualizado 17/11/2020 19:13

Mesmo sem data para retorno às aulas, prefeitura divulga protocolo rígido para segurança de alunos(foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
Mesmo sem data para retorno �s aulas, prefeitura divulga protocolo r�gido para seguran�a de alunos (foto: Beto Novaes/EM/D.A Press)
 
Um dia depois de encerrar a elei��o municipal, a Prefeitura de Belo Horizonte divulgou nesta ter�a-feira (17) o protocolo de retorno �s aulas para o ensino fundamental, m�dio e superior. Apesar disso, n�o apresentou uma data certa para a reabertura das escolas, que est�o fechadas desde mar�o por causa do risco de cont�gio do novo coronav�rus
 
A PBH espera baixar a taxa de transmiss�o por infectado para que o planejamento fique concreto. A condi��o estipulada pelo Comit� de Enfrentamento ao Coronav�rus � de que sejam computados menos de 20 casos por 100 mil habitantes num per�odo de 14 dias para que haja seguran�a necess�ria para alunos, professores e diretores.

Recentemente, a Funda��o Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgou que a volta �s aulas em Minas poderia aumentar o risco de contamina��o do coronav�rus a 1 milh�o de pessoas que est�o no grupo de risco. O governador Romeu Zema (Novo) disse que as aulas come�ariam no segundo semestre, mas tamb�m n�o estipulou uma data.
 

Pais se mobilizam

 
Em meio ao protocolo divulgado pelo munic�pio, pais de estudantes e educadores convocaram para este s�bado (21), �s 9h, uma carreata com o objetivo de mobilizar as autoridades para que o retorno �s aulas seja facultativo e seguro para todos. Os motoristas dever�o se encontrar na Avenida Agulhas Negras, no Mangabeiras, de onde v�o descer a Avenida Afonso Pena, passando em frente ao Pal�cio das Artes e ao Parque Municipal. O destino ser� a prefeitura

“Cada institui��o ter� seu protocolo. Vamos adequar o protocolo que fizemos ao que a prefeitura divulgou. Nosso movimento � para engajar a quest�o da import�ncia da educa��o para as crian�as que est�o sem escolas, j� que os pais n�o t�m onde deix�-las. Mesmo com o ensino remoto, temos conseguido os objetivos, mas n�o � a mesma coisa, porque as crian�as n�o t�m intera��o. Muitas ganham peso devido � ansiedade. Queremos mobilizar a sociedade a respeito da educa��o, principalmente para as crian�as da primeira inf�ncia”, afirma a pedagoga e professora Ana Paula Oliveira Duarte, uma das organizadoras do movimento.

Ela afirma que, em sua escola, j� foi definido um protocolo pr�prio para que as crian�as possam retornar �s aulas sem medo: “J� tivemos reuni�es com os pais para informar sobre o sistema de bolhas, usado nos pa�ses em que as aulas j� retornaram. As crian�as ficam sempre juntas e n�o t�m contato com outras turmas. A partir do momento em que elas saem das salas, tudo ser� higienizado. Ela n�o vai ficar com o mesmo sapato dentro da escola e ter� de ficar de m�scara e dentro da sala”.

A pedagoga sabe que o mais importante � que todos possam voltar ao ritmo de antes, desde que n�o afete a sa�de de todos: “Tenho filho na faixa dos 5 anos e tenho certeza de que vou envi�-lo para a escola. Vamos fazer tudo com muita seguran�a. Como m�e, jamais arriscaria a vida do meu filho. E, como profissional, vou estar exposta a essa quest�o. Tudo tem que ser feito com muita paci�ncia e cautela. No sistema de bolhas, se surgir um caso na fam�lia de alguma turma, n�o � necess�rio isolar toda a escola. Fecharia tamb�m s� a turma, pelo intervalo necess�rio para que todos voltem”. 
 

O PROTOCOLO


De acordo com a Prefeitura de Belo Horizonte, cada sala poder� ter, no m�ximo, 12 alunos e o distanciamento entre eles deve ser de 2 metros, com lugares marcadas no ch�o. Entre uma aula e outra, deve ser feito um intervalo de 15 minutos para que os alunos possam circular por �reas abertas.

Outro ponto apresentado no protocolo � que os estudantes devem evitar a troca de material entre si e o uso de brinquedos compartilhados, como blocos de montar, massinhas de modelar, entre outros.

Na separa��o das turmas em grupos, devem ser levadod em conta crit�rios como idade, a situa��o de trabalho das fam�lias, o maior ou menor acesso ao ensino remoto e a possibilidade de esses estudantes morarem com pessoas de risco. A prioridade no retorno ser� dos alunos que est�o sendo alfabetizados ou que tenham dificuldades com estudos mediados.

Professores e colaboradores pertencentes ao grupo de risco n�o poder�o trabalhar de forma presencial. Os profissionais que costumam ter mais contato com os alunos devem utilizar protetor facial. O protocolo ainda recomenda que “se evitem conversas desnecess�rias, entre si e com os alunos”.

O protocolo tamb�m prev� que, se poss�vel, as refei��es devem entregues e feitas em sala de aula, No caso do ensino fundamental, o professor ter� que observar os alunos se alimentando, permanecendo na porta da sala. Caso algum aluno espirre durante a alimenta��o, o espa�o em que este aluno estava deve ser completamente higienizado.

Caso a alimenta��o seja em refeit�rios, os alunos devem respeitar a dist�ncia m�nima de 2 metros. A prefeitura recomenda o uso de talheres descart�veis e determina que saleiros e potes de molho sejam retirados das mesas. As lanchonetes e restaurantes que ficam dentro das escolas devem seguir o protocolo normal de bares e restaurantes.


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