
Ju�za dan�a em v�deo viral para divulgar mensagem de otimismo: 'Acredite em voc�'https://t.co/zoZP8kfnCs pic.twitter.com/BkYkUtRYvm
%u2014 Estado de Minas (@em_com) November 18, 2020
"O v�deo, aparentemente, � s� uma brincadeira para descontrair. Mas ele traz uma mensagem que eu gostaria de passar para voc�s. Um dia, eu sonhei em ser ju�za. E consegui! Ent�o, voc� tamb�m pode. Acredite em voc�", escreveu nas redes sociais.
Em conversa com o Estado de Minas, Maria explica que come�ou usar as redes sociais na quarentena. “Foi nesse per�odo que eu despertei para as redes sociais. Durante a quarentena, as subnotifica��es de viol�ncia dom�stica aumentaram e a necessidade de ser mais �til tamb�m. Eu vejo o que eu fa�o nas redes sociais como uma forma de utilidade p�blica e social. Quero, atrav�s dos v�deos, empoderar as mulheres e informar como um todo”, explica a ju�za.
Segundo Maria, ela encontrou nos v�deos na internet uma forma de despertar nas mulheres interesse sobre assuntos s�rios. Com leveza, a ju�za tenta falar um pouco seu trabalho e mostrar import�ncia da mulher na sociedade.
“Eu sou ju�za h� 22 anos mas a realidade com que eu me deparo todos os dias, ouvindo as mulheres, n�o tem nada igual. �s vezes, as pessoas n�o d�o import�ncia para assuntos s�rios, que precisam ser falados. Me deparar com essa realidade me fez olhar para mim. Mulheres sofrem pelo patriarcado, sofrem vidas”, diz.
A ju�za conta que o interesse pelas redes sociais foi caminhando aos poucos. Ela explica que, atrav�s dos coment�rios das outras mulheres, ela acabou encontrando o empoderamento dentro dela mesma. Compartilhando seu dia a dia no f�rum, Maria tenta levar seus conhecimentos como ju�za de uma forma mais acess�vel e leve. “N�o � nada for�ado. � meu jeito de ser”, brinca.
“Existe uma mistifica��o com os ju�zes e ju�zas. Que somos pessoas inalcan��veis, acima de tudo. Esse distanciamento vem com muita cr�tica. Acham que temos que seguir um padr�o, uma coisa muito s�ria. E n�o � assim n�? Somos pessoas normais, humanos. Eu gosto de mostrar isso, sou humana, uso o direito como minha consci�ncia”, diz.
Maria conta que, em seu gabinete, todas as funcion�rias s�o mulheres. Ela explica que a ideia de gravar “reels”, v�deos curtos para o Instagram, veio de uma das estagi�rias.
“Eu vejo essa gera��o mais nova cheia de mulheres unidas e empoderadas. E essa brincadeira toda de entrar nas redes foi incentivada pelas meninas aqui do gabinete. S�o meninas muito inteligentes e antenadas nas redes sociais. Percebo, at� mesmo pela minha filha, que agora as mulheres t�m mais voz. Cuidam muito uma das outras. Me orgulho de poder ser inspira��o”, conta.
“Eu vejo essa gera��o mais nova cheia de mulheres unidas e empoderadas. E essa brincadeira toda de entrar nas redes foi incentivada pelas meninas aqui do gabinete. S�o meninas muito inteligentes e antenadas nas redes sociais. Percebo, at� mesmo pela minha filha, que agora as mulheres t�m mais voz. Cuidam muito uma das outras. Me orgulho de poder ser inspira��o”, conta.
Questionada sobre a viraliza��o nas redes sociais, a ju�za disse que nunca esperou ser famosa. “Tenho orgulho de ter um trabalho meu sendo reconhecido, mas sou muito desprovida de vaidade, de ‘estar famosa’, eu tenho orgulho de mim e do que conquistei, mas � apenas isso”, conta.
Para conferir o trabalho da ju�za Maria Consentino basta segui-la nas redes sociais (@maria_consentino).
*Estagi�ria sob supervis�o da editora Liliane Corr�a