
Um menino de 11 anos foi encontrado acorrentado, pelo tornozelo esquerdo, na lateral de uma cama na manh� desta quinta-feira (19), dentro de uma casa do Bairro Rio de Janeiro em Uberaba, no Tri�ngulo Mineiro.
A m�e, de 27 anos, e o padrasto, de 29, foram detidos e, em seguida, o Conselho Tutelar foi acionado para prestar todo apoio necess�rio � v�tima. Segundo a PM, e ocorr�ncia foi descoberta ap�s den�ncia an�nima, atrav�s do n�mero 181.
Ainda conforme a PM, a corrente que prendia a crian�a estava trancada com um cadeado e, ao lado dela, havia uma mesa com algumas frutas e uma garrafa de �gua. Al�m disso, embaixo de uma mesa os militares encontraram um balde que, de acordo com a v�tima, era usado para suas necessidades fisiol�gicas. Os militares contaram com apoio de vizinhos para retirar a corrente que prendia a crian�a junto � cama.
O menino contou � PM que n�o foi a primeira vez que ele foi preso com uma corrente, sendo que no �ltimo dia 17 teria conseguido se soltar, porque a corrente estava mais larga em seu tornozelo.
De acordo com a PM, a m�e, que foi presa dentro da resid�ncia usada como cativeiro, contou aos militares que usava a corrente e o cadeado para prender a crian�a enquanto sa�a para trabalhar com o companheiro, j� que seu filho � desobediente. Ela disse que precisa passar parte do dia fora de casa e que, por isso, faz uso do material para prend�-la.
O homem tamb�m foi preso quando foi procurar a mulher na �rea Integrada de Seguran�a P�blica (Aisp) de Uberaba, pois o menino contou aos militares que ele ajudava a sua m�e a prend�-lo na cama. Ap�s tamb�m receber voz de pris�o, ele foi encaminhado, com a companheira, � Delegacia de Pol�cia Civil.
De posse dos dados da ocorr�ncia da PM, al�m dos depoimentos da crian�a, m�e e padrasto, entre outras informa��es, a Pol�cia Civil (PC) vai investigar o crime. A corrente e o cadeado foram apreendidos.
Segundo o Artigo 148 do C�digo Penal, quem privar algu�m de liberdade, mediante sequestro ou c�rcere privado, poder� sofrer pena de reclus�o de um a tr�s anos.