
A amostragem est� sendo realizada por alunos dos cursos de Enfermagem das faculdades �nica e Unileste, sendo que at� o momento foi observado o comportamento de 8.287 pessoas. O levantamento ser� conclu�do no dia 23 de novembro. O objetivo � compreender o impacto das estrat�gias adotadas at� o momento, visando contribuir para minimizar a dissemina��o das contamina��es por COVID-19.
A an�lise do comportamento � feita em vias p�blicas, sem qualquer tipo de abordagem. Os indiv�duos s�o observados por pelo menos cinco minutos. Neste tempo, foi verificado que do universo das pessoas analisadas 74% usam m�scaras, enquanto 26% abrem m�o da prote��o.
“� uma fra��o preocupante, porque essa parte da pesquisa n�o leva em conta aqueles que utilizam a m�scara de forma incorreta, mas sim aqueles que n�o usam de jeito nenhum”, disse Fabiana Figueiredo, refer�ncia t�cnica da Aten��o B�sica.
Comportamentos inadequados
A pesquisa analisou ainda outros tipos de comportamentos. Dos 8.274 indiv�duos, 60,45% usaram a m�scara em ambiente aberto durante todo o per�odo de observa��o. A pesquisa revelou ainda que 59,65% das pessoas mantiveram o equipamento de prote��o ajustado no rosto, enquanto 40,35% deixavam boca ou nariz descobertos. Outro tipo de comportamento observado � que mais de 42% das pessoas t�m o h�bito de tocar no centro da m�scara.
“Embora o Decreto Municipal 9.314 determine o uso obrigat�rio de m�scara facial somente em locais fechados, as pessoas precisam ter consci�ncia que utiliz�-la em tempo integral � o meio mais seguro de evitar a contamina��o”, disse.
Outro ponto observado pelos estudantes � o tipo de m�scara usada pelos indiv�duos. A m�scara de tecido � usada por 84,68% das pessoas observadas durante a pesquisa. Outros modelos representam pouco mais de 15%.
“A m�scara de tecido � a mais recomend�vel para o conv�vio social, desde que ela tenha a trama fechada. No caso de a pessoa ficar um longo per�odo fora de casa, � orientado que leve duas ou tr�s m�scaras e que fa�a a troca sempre que ela estiver �mida. J� os outros modelos s�o mais usados para os profissionais da sa�de”, observou Fabiana Figueiredo.
Enquanto h�bitos nada saud�veis s�o adotados por parte da popula��o, a COVID-19 continua fazendo v�timas. A Prefeitura de Ipatinga confirmou nesta quinta-feira (19/11), mais tr�s mortes decorrentes de complica��es por COVID-19. As v�timas s�o uma mulher de 92 anos, moradora do bairro Beth�nia; um homem de 87 anos, morador do Esperan�a, ambos internados no Hospital M�rcio Cunha.
Outra v�tima foi um homem de 74 anos, morador do bairro Veneza, que estava sendo assistido no Hospital Municipal. Os testes para a COVID-19 realizados nesses pacientes atestaram positivos para a doen�a. Com essas mortes, at� o momento, Ipatinga registrou 232 mortes por complica��es do novo Coronav�rus.