
C�cero Rezende, pai de Paulo, diz estar sem ch�o e espera que os assassinos sejam presos e condenados a pagar pelo crime que cometeram.
A pol�cia paraguaia ainda n�o tem pistas sobre o crime. N�o existe, por enquanto, nenhuma hip�tese para o crime. Os policiais trabalham com v�rias hip�teses, como vingan�a, envolvimento com tr�fico de drogas, que parece ser o menos prov�vel, e contrabando. J� foram ouvidas cerca de 20 pessoas, com quem Paulo convivia.
Paulo estava no Paraguai h� 10 anos e, desde o come�o, teve de lutar para se manter nos estudos. Por isso, trabalhava como motorista de aplicativo. A maior parte de sua renda vinha de levar brasileiros para estudar no Paraguai, o que lhe valia uma comiss�o.
Paulo estava no �ltimo ano de medicina. Deveria se formar em julho do ano que vem. O carro em que foi encontrado e que usava para trabalhar pertencia a uma amiga, que n�o estava mais no Paraguai. Voltou ao Brasil in�cio da pandemia de COVID-19, deixando o ve�culo com o amigo.
A fam�lia contratou um advogado para acompanhar o caso e ser o elo entre a embaixada brasileira e a pol�cia paraguaia. O corpo de Paulo ser� cremado e as cinzas ser�o entregues � fam�lia.