
Integrantes do Comit� de Enfrentamento ao Coronav�rus em Belo Horizonte chamaram a aten��o nesta qurta-feira (25) sobre o aumento da taxa de leitos na rede suplementar na capital mineira.
Desde setembro, a Secretaria Municipal de Sa�de passou a levar em considera��o a quantidade de leitos nos hospitais particulares para analisar a oferta � disposi��o dos pacientes.
Desde setembro, a Secretaria Municipal de Sa�de passou a levar em considera��o a quantidade de leitos nos hospitais particulares para analisar a oferta � disposi��o dos pacientes.
“A ocupa��o de leitos da rede particular aumentou mais de 100%. Isso � um indicador muito claro que isso � a primeira vez que acontece. A press�o sobre os leitos privados � muito maior que do SUS”, afirma o secret�rio municipal de sa�de, Jackson Machado Pinto.
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Ele admite que cirurgias de outras especialidades podem ser adiadas diante do esfor�o de atender aos pacientes com coronav�rus: "Sabemos que toda cirurgia � importante e todas podem precisar de usar leitos de UTI. Como temos press�o grande, precisamos suspender. Vai aguardar at� termos condi��o de atender a todos".
Segundo o �ltimo levantamento da PBH, a ocupa��o de leitos de terapia intensiva est� em 40,4%, enquanto 38,1% das vagas de enfermaria t�m pacientes. No come�o da semana passada, os �ndices estavam em 31,8% e 29,8%, respectivamente. Os dois par�metros permanecem na fase controlada, abaixo dos 50%, mas a alta progressiva requer aten��o da popula��o para que sejam redobrados os cuidados com a pandemia.
Na entrevista coletiva desta quarta-feira (25) Jackson Machado afirmou que as classes mais favorecidas s�o as que descumprem as medidas de isolamento e, por isso, precisam dos servi�os de sa�de particulares: " Eles chutaram o pau da barraca e est�o indo a festas. Classes A e B s�o mais acometidas. Est�o acontecendo festas clandestinas".
Na rede suplementar, 71,7% dos 706 leitos de UTI est�o ocupados. Os leitos exclusivos aos pacientes com COVID-19 tem 54,5% de ocupa��o no momento – s�o 266 dispon�veis. J� os de UTI n�o-COVID t�m taxa de ocupa��o de 82% (s�o 440 em BH).
Os leitos de enfermaria na rede suplementar t�m um f�lego a mais em caso de expans�o da doen�a. Dos 2.676 dispon�veis na capital para todas as enfermidades, 71,3% est�o ocupados. Para o tratamento de COVID-19, 46,4% est�o vagos (537 � o total). A taxa de ocupa��o para outras doen�as � de 77,6% dos 2.139 que constam em toda a cidade.
Jackson Machado entende que a maioria da sociedade cumpre as determina��es: "As aglomera��es s�o o grande foco que aumenta os casos. N�o� justo que a alegria tempor�ria de alguns numa festa traga o �bito para outros, ou mesma interna��o ou menos �nus financeiro para a sociedade. As pessoas est�o se divertindo temporariamente v�o prejudicar os demais segmentos que atendem aos protocolos".