
“Temos autoridade, segundo a Pol�cia Militar, para prender irrespons�veis, al�m de fechar os estabelecimentos. As notifica��es, as ‘notinhas’ e as ‘multinhas’ acabaram. Vamos lacrar estabelecimentos. Estamos avisando aos baderneiros: v�o ser presos”, afirmou o prefeito, em entrevista coletiva, assegurando que o Executivo municipal monitora, nas redes sociais, poss�veis pontos de descumprimento das regras.
Citando o artigo 268 do C�digo Penal, que trata de san��es aos que infringirem medidas tomadas pelo poder p�blico para desacelerar a propaga��o de infec��es, o tenente-coronel da Pol�cia Militar de Minas Gerais (PMMG), Gianfranco Caiafa, assegurou o respaldo ao poder p�blico.
“�s pessoas que insistirem em n�o fechar (seus estabelecimentos, h� v�rios ordenamentos jur�dicos que garantem o poder de pol�cia da prefeitura”, sustentou. "Chegou o momento das pessoas entenderem que, se elas n�o colaborarem, o Estado vai adotar medidas mais fortes: o fechamento (do estabelecimento) e, se houver resist�ncia, a pris�o”, completou.
Comandante do policiamento em BH, Webster Wadim explicou que o objetivo prim�rio da fiscaliza��o � conscientizar os belo-horizontinos sobre a necessidade do respeito �s medidas preventivas. “Esperamos n�o precisar chegar a esse extremo. Tenho certeza que a popula��o vai atender ao pedido do prefeito, se conscientizar e cumprir os regramentos”, projetou.
Falando sobre o “poder de pol�cia” dado � PBH, Kalil alertou que a falta de coopera��o pode trazer preju�zos � economia local. “Que os comerciantes tomem conta. Caso contr�rio, n�o vamos chegar at� o Natal. Amanh� poderemos estar aqui fechando tudo”, sentenciou.
Apelo por uso de m�scaras
Durante a entrevista, integrantes da administra��o municipal falaram sobre a import�ncia das m�scaras faciais. O secret�rio de Sa�de, Jackson Machado Pinto, cobrou esfor�os da popula��o na fiscaliza��o.
“Fiscalizo quem est� perto de mim. Todos t�m que fazer isso. N�o entraria em um �nibus e me sentaria ao lado de quem est� sem m�scara”, exemplificou.
S�rgio Prates, respons�vel por comandar os guardas municipais belo-horizontinos, disse que multas continuar�o sendo aplicadas aos que se recusarem a colocar a prote��o.
“N�o � papel dos �rg�os de fiscaliza��o ter uma postura que afronte o direito de ningu�m, mas n�o nos furtaremos a continuar nesse esfor�o. � preciso que, individualmente, a gente volte a ter medidas que, no in�cio, eram percebidas como esfor�o coletivo”, pediu.