
Te�filo Otoni, que havia regredido para a onda vermelha em 18/11, e manteve as atividades econ�micas como se estivesse na onda verde, agora ter� aplicar as restri��es. A manuten��o da cidade na classifica��o da onda verde foi explicada pela Prefeitura, � �poca, como uma forma de ser fiel aos dados relacionados � COVID-19, que n�o caracterizavam uma situa��o de regress�o para a onda vermelha.
Mas a situa��o se agravou, segundo afirmou o diretor do Hospital Philadelfia, Paulo Lemes. Em entrevista a uma emissora de r�dio de Te�filo Otoni, ele disse que em seu hospital, a ocupa��o dos leitos UTI COVID-19 atingiram a marca de 100%.
“Estamos vivendo uma �poca de relaxamento social, com as pessoas indo para a rua, bares, restaurantes, festas de fim de semana, sem usar m�scara e sem tomar o devido cuidado. Ent�o, tudo isso est� refletindo nos indicadores atuais”, disse.
COVID-19 em alta
O boletim epidemiol�gico da COVID-19 de Governador Valadares, a outra cidade polo do Leste de Minas na onda vermelha, registrou nesta quarta-feira (2/12) um n�mero expressivo de casos confirmados da doen�a nas �ltimas 24 horas. Foram 182 novos casos e 1 morte.
A manuten��o da cidade na onda vermelha desagradou aos comerciantes dos bares e restaurantes, que sempre s�o acusados de promover aglomera��o. Marcelo Schlaucher, presidente do Sindicato dos Bares e Restaurantes de Governador Valadares, discorda. Segundo ele, o segmento est� funcionando em obedi�ncia as restri��es impostas pela onda vermelha e acumulando preju�zos.
“O problema � que n�o h� fiscaliza��o, os comerciantes est�o fazendo o que querem. O estado determina, mas o munic�pio n�o est� preocupado em obedecer, e fica tudo jeito que est�”, disse.
Schlaucher se refere �s ruas da cidade que est�o cheias de gente, com muitas lojas n�o obedecendo as restri��es, permitindo que o cliente entre e se aglomere. Al�m disso, os vendedores ambulantes continuam a ocupar as cal�adas do centro, se juntando �s pessoas que ficam nas filas de banco que lotam as cal�adas.