
A �ltima v�tima da trag�dia chegou ao Instituto M�dico Legal (IML) nas primeiras horas deste s�bado. Ela foi resgatada ainda com vida no local do acidente e deslocada para o Hospital Margarida, mas n�o resistiu aos ferimentos.
"O maior desafio nessa situa��o � a pr�pria identifica��o. A necropsia � sempre feita com cuidado. Na pr�pria din�mica do acidente, os objetos se desvinculam, o que torna o processo ainda mais dif�cil", ressalta o superintendente de pol�cia t�cnico-cient�fica, Thales Bittencourt. A PCMG est� atuando em conjunto com a Pol�cia Civil dos estados de S�o Paulo e Alagoas, de onde muitas das v�timas eram. A pol�cia mineira solicitou �s corpora��es as fichas datilosc�picas para ajudar na an�lise mais precisa.
Segundo ele, o trabalho de identifica��o das v�timas � diferente do que foi feito pela Pol�cia Civil na trag�dia na Mina C�rrego do Feij�o, em Brumadinho, desde janeiro do ano passado, j� que os corpos n�o foram segmentados. "Todos os corpos foram radiografados para que, se houver dificuldade, possam ser identificados de forma mais r�pida e precisa", explica Thales, que confirmou a morte das v�timas por politraumatismo contuso.
Na sexta-feira, foram deslocados dois m�dicos-legistas para auxiliar no trabalho de reconhecimento das v�timas. Apesar de ter um posto em Jo�o Monlevade, a Pol�cia Civil entendeu que seria mais vi�vel fazer o trabalho mais pesado em Belo Horizonte, com apoio da Acadepol, por ter estrutura e material humano. “Tivemos que avaliar a log�stica de como seria feito esse atendimento.
Por meio de um acordo da Defesa Civil de Minas Gerais com a For�a A�rea Brasileira (FAB), uma aeronave ficar� � disposi��o das fam�lias para o translado dos corpos at� o estado de Alagoas. A transfer�ncia s� ser� feita quando todos os corpos estiverem liberados e identificados.