(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas SEM BEBIDAS

Contra alta da COVID-19, come�a valer 'lei seca' em bares de Belo Horizonte

Decreto que pro�be a venda de bebidas alc�olicas para consumo nos estabelecimentos est� proibida a partir desta segunda-feira


07/12/2020 11:30 - atualizado 07/12/2020 11:43

Venda de bebidas alcóolicas para consumo nos bares e restaurantes de BH está proibida(foto: Túlio Santos/EM/D.A Press)
Venda de bebidas alc�olicas para consumo nos bares e restaurantes de BH est� proibida (foto: T�lio Santos/EM/D.A Press)
Come�ou a vigorar nesta segunda-feira, em Belo Horizonte, o Decreto Municipal 17.484/2020, que pro�be o consumo de bebidas alc�olicas em bares, restaurantes e demais estabelecimentos da capital. A medida � uma tentativa de diminuir a circula��o de pessoas, ampliar o distanciamento social e conter comportamentos que t�m
ampliado o risco de transmiss�o da COVID-19 na cidade.

Al�m de n�o poderem vender bebidas para consumo no local, os propriet�rios de bares, restaurantes, lanchonetes e cantinas n�o podem admitir que seus clientes bebam nas depend�ncias do estabelecimento, ainda que tenham comprado em outro lugar. A restri��o atinge tamb�m as feiras p�blicas e licenciadas e as pra�as de alimenta��o.

A administra��o municipal tamb�m suspendeu o licenciamento de eventos gastron�micos, shows e espet�culos, inclusive os requerimentos j� protocolizados e ainda n�o respondidos pela Prefeitura.

De acordo com o secret�rio Municipal de Sa�de, Jackson Machado, “o intuito ainda � preservar ao m�ximo poss�vel o funcionamento das atividades, mas espera-se que com tais medidas torne-se menos atrativo para a popula��o buscar tais locais para aglomera��o e contato intensivo sem o uso de m�scara e respeito aos protocolos”

Empres�rios se defendem

Na sexta-feira, data em que o decreto foi publicado, a Associa��o Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG) emitiu uma nota alegando que o setor n�o � respons�vel pelo aumento de casos de COVID-19.

De acordo com a entidade, esse crescimento “pode estar atrelado �s aglomera��es registradas durante ao per�odo pr�-eleitoral, marcadas pelo famoso ‘corpo a corpo’ de muitos candidatos com a popula��o”.

A Abrasel afirmou, ainda, que “compreende que bares de algumas regi�es da capital mineira est�o desrespeitando os protocolos” e que, para isso, tem realizado campanhas de conscientiza��o.

A nota � finalizada com uma declara��o do presidente da associa��o, Matheus Daniel, que afirma que a restri��o da PBH aumentar� a realiza��o de eventos clandestinos. Diz, ainda, que a Abrasel est� “� disposi��o para juntos encontrarmos uma sa�da para salvar vidas das pessoas e dos neg�cios de nossa cidade”.

Alta dos indicadores

A implementa��o das medidas de distanciamento social e restri��o de atividades econ�micas em Belo Horizonte fez com que a m�dia di�ria de casos confirmados de COVID-19 ca�ssem de 529 (em 7 de julho) para 98 (em 26 de outubro).

As solicita��es de interna��o na rede SUS, de pessoas com sintomas da doen�a tamb�m registraram queda, passando de 95 por dia (registradas em 8 de julho) para 31 solicita��es di�rias, m�dia registrada em 26 de outubro.

Entretanto, com a flexibiliza��o do funcionamento do com�rcio e o consequente relaxamento das medidas de seguran�a por parte da popula��o fez com que os indicadores da COVID-19 aumentassem nas �ltimas semanas.

A taxa de transmiss�o, que em 26 de outubro era de 0,89, chegou a 1,06, de acordo com o �ltimo boletim epidemiol�gico da PBH, divulgado na �ltima sexta-feira.

Como consequ�ncia direta do aumento da transmissibilidade, a taxa de ocupa��o de leitos de UTI destinados aos casos de Covid-19 tamb�m subiu.

Segundo a PBH, 50,6% das vagas de UTI est�o preenchidas. Ambos os indicadores (taxa de transmiss�o e preenchimento de vagas de UTI COVID-19) est�o em n�vel amarelo de alerta.

A ocupa��o dos leitos de permanecem em n�vel verde, com 47,9% de uso. Entretanto, comparando esses dados com os do boletim epidemiol�gico de 6 de novembro, aproximadamente 30 dias atr�s, a subida dos �ndices � preocupante.

Naquela data, a utiliza��o dos leitos de UTI COVID-19 era de 29,3% e a ocupa��o dos leitos de enfermaria espec�ficos para a doen�a era de 27,8%. Vale lembrar que, desde 4 de agosto, a PBH considera tamb�m os leitos situados na rede privada para medir o indicador.

CLIQUE AQUI PARA ENTENDER COMO FUNCIONAM OS INDICADORES DE MONITORAMENTO DA COVID-19 EM BELO HORIZONTE


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)