ampliado o risco de transmiss�o da COVID-19 na cidade.
Al�m de n�o poderem vender bebidas para consumo no local, os propriet�rios de bares, restaurantes, lanchonetes e cantinas n�o podem admitir que seus clientes bebam nas depend�ncias do estabelecimento, ainda que tenham comprado em outro lugar. A restri��o atinge tamb�m as feiras p�blicas e licenciadas e as pra�as de alimenta��o.
A administra��o municipal tamb�m suspendeu o licenciamento de eventos gastron�micos, shows e espet�culos, inclusive os requerimentos j� protocolizados e ainda n�o respondidos pela Prefeitura.
De acordo com o secret�rio Municipal de Sa�de, Jackson Machado, “o intuito ainda � preservar ao m�ximo poss�vel o funcionamento das atividades, mas espera-se que com tais medidas torne-se menos atrativo para a popula��o buscar tais locais para aglomera��o e contato intensivo sem o uso de m�scara e respeito aos protocolos”
Empres�rios se defendem
Na sexta-feira, data em que o decreto foi publicado, a Associa��o Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG) emitiu uma nota alegando que o setor n�o � respons�vel pelo aumento de casos de COVID-19.De acordo com a entidade, esse crescimento “pode estar atrelado �s aglomera��es registradas durante ao per�odo pr�-eleitoral, marcadas pelo famoso ‘corpo a corpo’ de muitos candidatos com a popula��o”.
A Abrasel afirmou, ainda, que “compreende que bares de algumas regi�es da capital mineira est�o desrespeitando os protocolos” e que, para isso, tem realizado campanhas de conscientiza��o.
A nota � finalizada com uma declara��o do presidente da associa��o, Matheus Daniel, que afirma que a restri��o da PBH aumentar� a realiza��o de eventos clandestinos. Diz, ainda, que a Abrasel est� “� disposi��o para juntos encontrarmos uma sa�da para salvar vidas das pessoas e dos neg�cios de nossa cidade”.
Alta dos indicadores
A implementa��o das medidas de distanciamento social e restri��o de atividades econ�micas em Belo Horizonte fez com que a m�dia di�ria de casos confirmados de COVID-19 ca�ssem de 529 (em 7 de julho) para 98 (em 26 de outubro).As solicita��es de interna��o na rede SUS, de pessoas com sintomas da doen�a tamb�m registraram queda, passando de 95 por dia (registradas em 8 de julho) para 31 solicita��es di�rias, m�dia registrada em 26 de outubro.
Entretanto, com a flexibiliza��o do funcionamento do com�rcio e o consequente relaxamento das medidas de seguran�a por parte da popula��o fez com que os indicadores da COVID-19 aumentassem nas �ltimas semanas.
A taxa de transmiss�o, que em 26 de outubro era de 0,89, chegou a 1,06, de acordo com o �ltimo boletim epidemiol�gico da PBH, divulgado na �ltima sexta-feira.
Como consequ�ncia direta do aumento da transmissibilidade, a taxa de ocupa��o de leitos de UTI destinados aos casos de Covid-19 tamb�m subiu.
Segundo a PBH, 50,6% das vagas de UTI est�o preenchidas. Ambos os indicadores (taxa de transmiss�o e preenchimento de vagas de UTI COVID-19) est�o em n�vel amarelo de alerta.
A ocupa��o dos leitos de permanecem em n�vel verde, com 47,9% de uso. Entretanto, comparando esses dados com os do boletim epidemiol�gico de 6 de novembro, aproximadamente 30 dias atr�s, a subida dos �ndices � preocupante.
Naquela data, a utiliza��o dos leitos de UTI COVID-19 era de 29,3% e a ocupa��o dos leitos de enfermaria espec�ficos para a doen�a era de 27,8%. Vale lembrar que, desde 4 de agosto, a PBH considera tamb�m os leitos situados na rede privada para medir o indicador.
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