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Estado de Minas VACINA

Cobertura vacinal: 1800 crian�as de BH v�o participar de pesquisa

Em queda h� cinco anos, as coberturas vacinais n�o atingiram nenhuma meta no pa�s no calend�rio infantil desde 2017. Minist�rio da Sa�de quer saber os motivos.


08/12/2020 10:28 - atualizado 08/12/2020 12:31

O inquérito está sendo realizado pelo Ministério da Saúde, no entanto, existe a participação de várias instituições de pesquisa e ensino do país, representadas pelos coordenadores estaduais e bolsistas de pesquisa das 19 capitais e do DF .(foto: foto: reprodução/youtube Jornal da Alterosa)
O inqu�rito est� sendo realizado pelo Minist�rio da Sa�de, no entanto, existe a participa��o de v�rias institui��es de pesquisa e ensino do pa�s, representadas pelos coordenadores estaduais e bolsistas de pesquisa das 19 capitais e do DF . (foto: foto: reprodu��o/youtube Jornal da Alterosa)
O Minist�rio da Sa�de est� realizando o inqu�rito de cobertura vacinal, que tem como objetivo de saber como est� a caderneta de vacina��o das crian�as nascidas em 2017 e que vivem nas �reas urbanas das capitais brasileiras. Belo Horizonte foi uma das cidades escolhidas para a pesquisa que ter� in�cio ainda na primeira quinzena de dezembro. Um total de 1800 crian�as vai participar do inqu�rito.
 
Segundo o Minist�rio da Sa�de, a escolha pela idade (3 anos) se deu porque essas crian�as j� deveriam estar com o calend�rio b�sico de vacinas completo e o inqu�rito quer verificar justamente a trajet�ria de imuniza��o dos pequenos, conforme Calend�rio Nacional de Vacina��o, do Programa Nacional de Imuniza��es (PNI).
 
De acordo com a coordenadora estadual do Inqu�rito de Cobertura Vacinal e pesquisadora em sa�de p�blica do Instituto Ren� Rachou - Fiocruz/Minas Gerais, Taynana Sim�es, em Belo Horizonte ser�o 13 entrevistadores que ir�o percorrer todas as regi�es da cidade. Eles ser�o identificados por camiseta e crach� fornecidos pela empresa Science, respons�vel pela equipe de entrevistadores. 

“Por causa da COVID-19, todos os entrevistadores estar�o com equipamentos de prote��o individual e as informa��es ser�o preenchidas por meio de um tablet. � importante a participa��o de todas as crian�as selecionadas na pesquisa. A entrevista ter� tempo estimado de 20 a 30 minutos”.

Os pais e respons�veis pelas crian�as, ap�s responderem ao question�rio, ter�o a caderneta do filho fotografada e os dados recolhidos ser�o analisados e conclu�dos at� dezembro de 2021. A coordenadora ressalta que a  fam�lia escolhida que n�o estiver com a caderneta de vacina do filho em dias dever�, mesmo assim, ser entrevista. 

Vacina��o em queda


A cobertura mais baixa foi a da segunda dose da vacina Tríplice Viral, que protege contra o Sarampo, Caxumba e Rubéola. (foto: Foto: Reprodução youtube Jornal da Alterosa)
A cobertura mais baixa foi a da segunda dose da vacina Tr�plice Viral, que protege contra o Sarampo, Caxumba e Rub�ola. (foto: Foto: Reprodu��o youtube Jornal da Alterosa)
Em queda h� cinco anos, as coberturas vacinais n�o atingiram nenhuma meta no pa�s no calend�rio infantil desde 2017. Segundo a pesquisadora em sa�de, v�rias hip�teses s�o levantadas para explicar o fen�meno, tais como o pr�prio sucesso do programa, a perda de medo de doen�as erradicadas ou de baixa incid�ncia no pa�s, o movimento antivacina, problemas log�sticos na aplica��o das doses e da oferta nas unidades de sa�de e mudan�a do sistema de informa��o. 

“Nesse sentido os inqu�ritos domiciliares se colocam como uma das melhores estrat�gias para estimar as preval�ncias e a distribui��o de agravos � sa�de e seus determinantes em uma popula��o de interesse, al�m de possibilitar aprofundar o estudo das desigualdades. Al�m disso, ser� poss�vel avaliar os motivos relacionados com a baixa cobertura atrav�s do question�rio que contempla quest�es socioecon�micas, de acesso dessas fam�lias �s vacinas”.

Segundo levantamento da Secretaria Estadual de Sa�de de Minas Gerais (SES-MG), o estado n�o alcan�ou nenhuma das metas de cobertura vacinal para crian�as de 0 a 4 anos de idade em 2020. A cobertura mais baixa foi a da segunda dose da vacina Tr�plice Viral, que protege contra o Sarampo, Caxumba e Rub�ola, que atingiu apenas 58% da popula��o alvo, seguida da vacina contra a Poliomielite, que registrou a cobertura de um pouco mais de 60%. A vacina de maior cobertura foi a DTP, que protege contra a Difteria, T�tano e Coqueluche, com 80% do p�blico alvo.

Taynana Sim�es salienta sobre a import�ncia da popula��o em receber os entrevistadores, responder a todas as perguntas,  mostrar as carteirinhas de vacina��o e comprovantes de campanha dos seus filhos. “Apenas com a colabora��o de todos, teremos informa��es suficientes para entender os motivos das quedas das coberturas vacinais e dar embasamento cient�fico para que o Minist�rio da Sa�de possa aprimorar nosso programa de imuniza��o que � refer�ncia mundial”


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