
O avan�o da epidemia do coronav�rus exigiu que apenas 90 fi�is pudessem acompanhar cada uma das seis missas celebradas dentro da igreja, mediante agendamento pr�vio. Para assegurar o distanciamento f�sico entre as pessoas, metade dos bancos foi isolada de forma intercalada. Al�m disto, apenas tr�s fi�is podiam ocupar cada banco, de m�scara. Na entrada, todos tiveram a temperatura medida.

Por volta das 11h, uma d�zia de fieis que n�o puderam entrar no santu�rio estava acompanhando a missa no adro, j� que a porta estava fechada apenas por grades, que permitiam ver o que se passava dentro da igreja.
Desse grupo, a maioria n�o sabia que era necess�rio reservar espa�o dentro da igreja de Nossa Senhora da Concei��o dos Pobres. Era o caso do aposentado Gleidson Rodrigues da Silva, que acabou sendo acomodado em um espa�o com cadeiras ao lado da igreja, onde, junto a umas 30 pessoas, p�de acompanhar a missa pela TV.

O militar Herman de Oliveira, de 53 anos, n�o se importou de assistir � missa da porta da igreja. O fato de ter nascido no dia 8 de dezembro ligou a f� de Herman a Nossa Senhora da Concei��o, que, segundo o militar, tem o protegido. Ele tentou reservar espa�o, mas j� estavam esgotados. “Precisamos compreender o momento que estamos vivendo”, afirmou.
Dom Walmor
O Arcepispo de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, celebrou a missa das 12h no Santu�rio Arquidiocesano Nossa Senhora da Concei��o dos Pobres e explicou que, nesta festa, nos “voltamos para uma verdade da f� crist� cat�lica onde Maria foi concebida sem pecado para mostrar a for�a e a gra�a de Deus que rege em n�s. Portanto, para reaver em nossos cora��es a esperan�a. Deus pode tudo. N�s podemos muitas coisas, mas n�o podemos tudo. Por isso, esta festa nesse caminho do tempo do advento reacende a esperan�a no Natal do Senhor e assim firmamos a nossa confian�a em Deus para construirmos um mundo novo e melhor.
A respeito da mensagem que passou durante a celebra��o, dom Walmor disse que estava no Santu�rio de Nossa Senhora da Concei��o dos Pobres “exatamente para olhar �queles que precisam mais, e a cada um de n�s que estamos todos tamb�m, de alguma maneira, necessitados. Para poder dar um alento novo em nossos cora��es e nos colocar de p�, porque temos uma grande luta e n�s n�o podemos desistir. A esperan�a � nossa for�a e a nossa luz”.