
O n�mero de mortes por COVID-19 em Governador Valadares chegou a 377. Outras 40 mortes est�o sob investiga��o, ou seja, aguardam a chegada dos resultados de exames para serem confirmadas ou n�o como provocadas por COVID-19.
Dados da SMS, descritos no Boletim Epidemiol�gico semanal, mais detalhado que o boletim di�rio, mostra que as mortes por COVID-19, at� 25/11, quando avaliados por sexo, ao contr�rio dos casos, ocorreram mais em indiv�duos do sexo masculino (53%). Quando avaliados por faixa et�ria, 79% das mortes ocorreram em idosos (idade igual ou maior que 60 anos)
Das mortes que ocorreram em pacientes com idades entre 20 a 49 anos, observou-se que 95,5% dos indiv�duos apresentavam comorbidades. Dos 339 �bitos, at� 25/11, 311 (92%) apresentavam pelo menos uma comorbidade, sendo o conjunto das doen�as cardiovasculares (DCV) e diabetes mellitus predominantes (dados n�o mostrados).
Tal constata��o refor�a a aten��o aos grupos de risco, que incluem os pacientes com essas doen�as de base, tanto para o manejo cl�nico, monitoramento mais frequente, quanto � intensifica��o das medidas de preven��o e controle.
Sintomas comuns
Segundo o perfil dos casos confirmados em Governador Valadares, os sinais e sintomas cl�nicos mais comuns entre os casos da COVID-19 foram tosse (57%), febre (49%), cefaleia (43%), mialgia (35%), coriza (31%), dor em garganta (31%), altera��o/perda do olfato (28%) e fraqueza (27%).
Por�m outros sinais e sintomas como diarreia, n�useas e v�mitos, dispneia e congest�o nasal t�m sido observado. Entre os casos com evolu��o para �bito observou-se predomin�ncia de satura��o menor que 95% (80%), dispneia (77%), tosse (73%) e febre (62%).
As condi��es cl�nicas preexistentes mais prevalentes no geral foram doen�a cardiovascular (16%), diabetes (6%),doen�a pulmonar cr�nica (2%). Entre os casos confirmados para a COVID-19, 21,3% dos pacientes apresentavam pelo menos uma comorbidade. Nos casos que evolu�ram a �bito observou-se preval�ncia de doen�a cardiovascular (74%), diabetes (43%), obesidade (16%) e doen�a pulmonar cr�nica (10%) como condi��es de base importantes no curso cl�nico da doen�a.
Quando avaliado por �rea de atua��o profissional, a Sa�de se destaca, com 11% (1.106) dos casos confirmados entre profissionais de sa�de. Vale ressaltar que al�m de exposi��o ao risco de infec��o aumentada, estes profissionais entendem a import�ncia de identificar sua �rea e categoria profissional no momento do atendimento/notifica��o.
Os t�cnicos de enfermagem (24,8%), m�dicos (15,4%) e enfermeiros (13,7%) tem sido, desde o in�cio da pandemia, as categorias mais afetadas, confirmando a vulnerabilidade dos profissionais diante do contato direto com pacientes infectados e �reas contaminadas.