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Estado de Minas INVESTIGA��O

Instituto recebia R$ 1,5 mi a mais ao m�s para gerir Hospital de Campanha

Esquema de desvio de dinheiro descoberto em Divin�polis teria come�ado antes da pandemia e intensificado com superfaturamento de �lcool em gel e outros insumos


11/12/2020 14:48 - atualizado 11/12/2020 19:11

Hospital de Campanha foi instalado no estacionamento da UPA de Divinópolis(foto: Divulgação/Prefeitura de Divinópolis)
Hospital de Campanha foi instalado no estacionamento da UPA de Divin�polis (foto: Divulga��o/Prefeitura de Divin�polis)

O Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Social (IBDS) investigado na opera��o “entre amigos” da Pol�cia Federal teria recebido R$ 1,5 milh�o a mais por m�s durante a pandemia da COVID-19 para gerir o Hospital de Campanha de Divin�polis, regi�o Centro-Oeste de Minas Gerais. A Organiza��o Social (OS) recebia em m�dia o mesmo valor pela gest�o da Unidade de Pronto Atendimento (UPA – Padre Roberto) mensalmente.

 

Embora as investiga��es apontem que as irregularidades envolvendo suposto esquema de desvio de dinheiro tenha come�ado a partir a licita��o da empresa, a situa��o se agravou durante a pandemia.  “A pandemia veio a calhar”, declarou o delegado federal Daniel Souza.

O IBDS foi contratado para gerir a unidade de campanha com dispensa de licita��o com justificativa de urg�ncia. Ela foi instalada em mar�o no estacionamento da UPA com leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e enfermaria para atendimento exclusivo de pacientes com quadro cl�nico compat�vel com o novo coronav�rus. 

 

A OS venceu a licita��o de gest�o da UPA para contrato de 60 meses por R$ 91.043.671,20. Com aditivos, esse valor subiu para mais de R$ 103 milh�es. Por m�s eram repassados � gestora cerca de R$ 1,5 milh�o. Com a pandemia, a cifra subiu para cerca de R$ 3 milh�es.

“Sendo mal empregado e desviado, grande parte dele. Uma parte era empregada porque o servi�o era prestado, mas existia superfaturamento de �lcool em gel, na contrata��o das ambul�ncias e diversos outros superfaturamentos e gastos desnecess�rios”, afirmou o delegado federal, Felipe Baeta. 

 

Ap�s as assinaturas dos contratos e o come�o da presta��o dos servi�os, os suspeitos ficavam com partes dos valores que as empresas recebiam pelo fornecimento de ambul�ncias, compra de �lcool gel e outros itens essenciais para o hospital de campanha. 

 

Ainda segundo as investiga��es, cerca de 90% das empresas contratadas para prestar os servi�os s�o fict�cias. Eram firmas de fachada abertas em nomes de pessoas jur�dicas apenas para participarem do esquema. A maioria dos casos foi registrada na Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte. 

 

O secret�rio de Sa�de, Amarildo de Sousa, afastado do cargo, nega envolvimento no esquema. Os nomes dos demais envolvidos n�o foram divulgados pela Pol�cia Federal.

Em nota a Prefeitura de Divin�polis disse que “acompanha com serenidade e coopera��o as investiga��es”. “E nesta oportunidade, hipoteca seu apoio ao Secret�rio Municipal de Sa�de Amarildo de Sousa, certa de sua total isen��o quanto aos fatos apurados, esperando v�-lo livre de todo e qualquer prejulgamento, dentro dos moldes preconizados pelo Estado Democr�tico de Direito e sob a luz do princ�pio constitucional da presun��o de inoc�ncia.”  

 

*Amanda Quintiliano e Ricardo Welbert especial para o EM 

*Com informa��es de Leandro Couri 

 


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