
A irm� de Riv�nia, Rita de C�ssia Pereira de Andrade, que mora em Te�filo Otoni, mas est� em Juiz de Fora tomando as provid�ncias necess�rias para o traslado do corpo, disse que, apesar da situa��o adversa, se sente aliviada, de certa forma. “Foi uma crueldade sem tamanho o que fizeram com ela, nem sei dizer mais o que estou sentindo. Parece que estou anestesiada”, disse.
Rita disse que est� sob amea�a e que pessoas ligadas �s que assassinaram sua irm� de forma cruel e covarde, podem estar seguindo seus passos, como fizeram no domingo (13/12), por volta das 5h10 da manh�, tentando arrombar o apartamento onde ela estava em Juiz de Fora.
“Eles s�o perigosos. N�s os descobrimos pelas c�meras do circuito interno do pr�dio e gra�as �s imagens gravadas, chegamos at� a casa onde estava o corpo de Riv�nia”, disse.
“Eles s�o perigosos. N�s os descobrimos pelas c�meras do circuito interno do pr�dio e gra�as �s imagens gravadas, chegamos at� a casa onde estava o corpo de Riv�nia”, disse.
O assassinato foi motivado por um empr�stimo de R$ 33 mil, feito por Riv�nia para a mulher, uma m�e de santo, acusada de assassin�-la. Rita conta que nas investiga��es feitas pela fam�lia, havia um registro de transfer�ncia eletr�nica no valor de R$ 26 mil para a acusada. Outros valores, somados a esse, totalizam a d�vida, que Riv�nia cobrava e que lhe custou a vida. A m�e de santo, o namorado e os dois filhos dela foram presos em flagrante nessa segunda-feira (14/12).
Depois de matar Riv�nia, dois de seus assassinos ainda sacaram mais R$ 1,6 mil na conta da artes�, em um caixa eletr�nico localizado dentro de um supermercado juizforano. Ao fazer os saques, eles foram filmados pelas c�meras de seguran�a do supermercado.
“Primeiro, eles viram que o saldo da conta era de R$ 1.605. Tentaram sacar todo o valor, mas s� era poss�vel sacar R$ 1.500. Sacaram esse valor e depois voltaram, para sacar mais R$ 100”, explicou Rita, que est� em Juiz de Fora desde 7 de dezembro e n�o v� a hora de chegar em sua cidade, Te�filo Otoni.
Corpo identificado
Na tarde desta ter�a-feira (15/12), Rita foi ao IML de Juiz de Fora acompanhar o processo de identifica��o do corpo de Riv�nia, que n�o tinha tatuagens, manchas ou sinais caracter�sticos. Para ser identificado, foi necess�rio retirar um peda�o de tecido de um dos dedos para recolher a impress�o digital.
O corpo de Riv�nia, que foi encontrado dentro de um tambor, no quarto da casa da mulher acusada de ser a assassina, estava em adiantado estado de decomposi��o, condi��o que motiva a demora na identifica��o.
“Minha irm� foi morta com golpes que quebraram o seu pesco�o. Depois, foi levada ao banheiro e os assassinos ligaram o chuveirinho e colocaram dentro de sua boca, para que ela fosse asfixiada pela �gua”, disse Rita, qualificando o crime como uma monstruosidade.