
H� nove anos, a cidade de Nova Era, cidade localizada na Bacia do Vale do Rio Doce, regi�o geogr�fica de Jo�o Monlevade, � visitada por in�meros turistas pela sua ilumina��o de Natal. E, neste ano, o espet�culo de luz no Bairro Colina est� garantido, apesar da pandemia provocada pela COVID-19.
Embora atualmente more nos Estados Unidos, o artista pl�stico Artur Moreira, idealizador do projeto, viveu a maior parte de sua vida na cidade mineira. Todos os anos ele faz quest�o de voltar �s ra�zes para fortalecer essa tradi��o e amplia a decora��o do parque p�blico localizado no bairro onde cresceu. Para isso, ele conta com a ajuda de v�rios artistas na empreitada.
“O projeto come�ou h� nove anos, comecei a revitalizar a frente da casa dos meus pais e no primeiro ano eu s� tinha um [artefato] infl�vel. A cada ano fui expandindo, enfeitando mais. O sonho cresceu e h� cinco anos tenho o apoio dos artistas de Mariana, que v�m me ajudar, assim como S�o Jos� da Lapa, e eu ajudo eles em suas cidades tamb�m”, conta o artista.
Neste ano, Moreira conta que a meta era levar a ilumina��o at� a escadaria e � passarela. Toda a beleza impressiona at� mesmo quem passa pela BR-381, uma vez que o Bairro Colina fica �s margens da rodovia. O custo do projeto, da decora��o e at� mesmo da energia e �gua utilizados � arcado por Artur.

Apesar de a pandemia n�o impedir o espet�culo natalino, a Prefeitura n�o autorizou a realiza��o do evento Arte na Pra�a, que traz diversas a��es educativas para o p�blico infantil. A restri��o se d� para impedir a aglomera��o. Para quem ir� observar o Natal Luz, tamb�m ser� preciso atender aos protocolos de seguran�a, como o uso de m�scaras, o distanciamento entre as pessoas e a higieniza��o das m�os com �lcool em gel. A decora��o natalina ficar� aberta � visita��o at� o dia 6 de janeiro.
O parque p�blico, localizado no bairro Colina, �s margens da BR-381, KM 327, Nova Era, foi o ponto de partida para as a��es sociais que implementaria ao longo de sua carreira. Iniciaria uma transforma��o paisag�stica, novas imagens surgiriam no espa�o ora esquecido pelo poder p�blico.
Mais pela comunidade
O conceito do projeto implantado no Bairro Colina foi revitalizar locais utilizados pela comunidade local, como a pra�a, a escadaria e a passarela que conectam o bairro � cidade. Ele participa ativamente desde a idealiza��o do projeto arquitet�nico at� a sua execu��o. O financiamento � feito pelo artista que contribui com parte do lucro do seu trabalho, ajuda direta de amigos e da comunidade.“Percebi que a nossa pra�a e seu entorno necessitavam de a��es b�sicas como limpeza, capina, manuten��o e ilumina��o. Com empenho era poss�vel banir o aspecto de abandono caracterizado ali. Era poss�vel ressignificar nosso espa�o. A bela vista proporcionada por aquele ponto estava oculto e devia ser expresso para todos. Todos deviam v�-la como eu a vejo. Tive um ‘insight’, um desejo de fazer, mudar, proporcionar qualidade ao local com melhorias pontuais que contribu�ssem para o bem-estar da comunidade, sem esquecer do processo de conscientiza��o coletiva que � t�o importante quanto as a��es f�sicas e financeiras.
Para engajar a comunidade � realizado, no Natal, desde a cria��o do Parque, o Arte na Pra�a, que � o momento em que a comunidade � reunida com a��es recreativas para as crian�as. A pra�a tornou-se um ponto tur�stico, pois a ilumina��o natalina, a decora��o tem�tica e a queima de fogos de artif�cios levam � visita��o de pessoas da cidade, de quem transita na BR. Esse � o prazer em ajudar, em fazer. Sugiro �s pessoas que t�m ideias e/ou recursos financeiros que o fa�am. O bem � coletivo e, principalmente, para quem o faz”, diz.
Para engajar a comunidade � realizado, no Natal, desde a cria��o do Parque, o Arte na Pra�a, que � o momento em que a comunidade � reunida com a��es recreativas para as crian�as. A pra�a tornou-se um ponto tur�stico, pois a ilumina��o natalina, a decora��o tem�tica e a queima de fogos de artif�cios levam � visita��o de pessoas da cidade, de quem transita na BR. Esse � o prazer em ajudar, em fazer. Sugiro �s pessoas que t�m ideias e/ou recursos financeiros que o fa�am. O bem � coletivo e, principalmente, para quem o faz”, diz.