
Entretanto, ele acrescenta que "lamentavelmente, h� alguns anos, a referida unidade passou a experimentar uma s�rie de reveses, tais como fugas, mortes, internos comandando crimes no mundo externo, corrup��o e in�cio de motins".
De acordo com o documento, tal decad�ncia, n�o por acaso, guarda rela��o com a falta de investimento que se observou em suas estruturas e com a falta de adequada reposi��o do efetivo de servidores ao longo do tempo.
A unidade, que j� contou com mais de 800 agentes de seguran�a prisional, tem atualmente, de fato e prontos para o trabalho, menos de 500.
O relato aponta que a Secretaria de Estado de Justi�a e Seguran�a P�blica (Sejusp) informou que o efetivo � de 547 agentes, por�m, o n�mero foi questionado pela pr�pria Justi�a, que informou ter apurado 419 policiais penais.
Estresse e corrup��o
"A situa��o a que v�m sendo submetidos os servidores da Penitenci�ria Nelson Hungria nos �ltimos anos � desalentadora. Efetivo cada vez mais insuficiente, o que gera elevado n�vel de estresse, favorece a atua��o dos corruptos, coloca em potencial risco aqueles que est�o na linha de frente ou que na linguagem popular 'seguram os port�es do inferno'", afirma o juiz.
Sendo assim, ficou determinado que n�o sejam matriculados novos presos na Nelson Hungria, enquanto hovuer excedente do n�mero de presos em rela��o � capacidade projetada de 1.640 detentos, e que se aguarde a realiza��o da visita de inspe��o pelo Grupo de Monitoramento e Fiscaliza��o do Sistema Carcer�rio.
De acordo com a Sejusp, a unidade prisional tem 1.779 vagas. Entretanto, "por quest�es de seguran�a n�o informamos a lota��o de unidades espec�ficas".
Sejusp ainda informou que cumpre todas as determina��es judiciais.