(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas IGREJA

P�roco de Tiradentes nega discrimina��o contra grupo de congado

Padre Alisson Sacramento nega a acusa��o de que teria proibido o Congado Nossa Senhora do Ros�rio e Escrava Anast�cia de entrar nas igrejas


27/12/2020 14:24 - atualizado 27/12/2020 15:23

A capela Santo Antônio do Canjica foi alvo de muitas alterações ao longo do tempo(foto: CÉSAR REIS/DIVULGAÇÃO - SANTO ANTÔNIO DO CANJICA)
A capela Santo Ant�nio do Canjica foi alvo de muitas altera��es ao longo do tempo (foto: C�SAR REIS/DIVULGA��O - SANTO ANT�NIO DO CANJICA)
Nas �ltimas semanas, uma pol�mica toma conta de Tiradentes, na Regi�o do Campo das Vertentes, em Minas Gerais, cuja Par�quia Santo Ant�nio � vinculada � Diocese de S�o Jo�o del-Rei. O padre Alisson Andr� Sacramento, desde julho de 2019 como p�roco, nega a acusa��o de que teria proibido o Congado Nossa Senhora do Ros�rio e Escrava Anast�cia de entrar nas igrejas

"Trata-se se uma quest�o doutrinal, pois a Escrava Anast�cia n�o � uma santa cat�lica. Quando cheguei a Tiradentes, conversei a respeito com o Capit�o Prego, respons�vel pelo congado, que me disse ser devoto da Escrava Anast�cia e que havia no Rio de Janeiro uma igreja dedicada a ela. Expliquei, ent�o, que a igreja Brasileira � uma dissid�ncia da Igreja Cat�lica, n�o faz parte da Igreja Cat�lica". 

As visitas �s igrejas eram feitas de 15 em 15 dias, e, desde julho de 2019, ocorreu apenas uma vez, em setembro daquele ano, com um estandarte da Escrava Anast�cia, que n�o � canonizada.

"Temos congados hist�ricos, centen�rios, em louvor aos santos negros, a exemplo de S�o Benedito e Santa Efig�nia. N�o se trata de descrimina��o ou preconceito. J� conversei com o bispo da diocese e os padres", disse o padre. 

Outro ponto de diverg�ncia diz respeito �s caracter�sticas esp�ritas desse congado, pois, conforme o Capit�o Prego, o ritual � necess�rio "para desencarnar esses irm�os que est�o nesses lugares". O padre ressalta que a Igreja Cat�lica prega a ressurrei��o e n�o reencarna��o. O Estado de Minas n�o conseguiu falar com o Capit�o Prego.

Quatro templos t�m obras conclu�das


Na semana do Natal, quatro templos cat�licos (igrejas e capelas) de Tiradentes t�m obras de restaura��o e conserva��o conclu�das, as quais ser�o conhecidas pela comunidade na ter�a-feira (29). A primeira, que demandou maior interven��o e ter� cerim�nia �s 19h, � a capela Santo Ant�nio do Canjica, alvo de muitas altera��es ao longo do tempo. 

Segundo o padre Alisson Andr� Sacramento, titular da Par�quia Santo Ant�nio, � qual a capela est� vinculada, houve troca do piso de granito pelo de madeira e dos nichos do altar para receber as imagens restauradas de Santo Ant�nio e S�o Jo�o de Deus, um crucifixo e um orat�rio. 

Os recursos s�o do Fundo Municipal de Cultura, gerenciado pela Secretaria Municipal de Cultura/Prefeitura de Tiradentes, sendo proponente do projeto o Instituto Hist�rico Geogr�fico de Tiradentes, com apoio do Conselho Municipal de Cultura e escrit�rio t�cnico da Superintend�ncia em Minas do Instituto do Patrim�nio Hist�rico e Art�stico Nacional (Iphan).

Outra obra a ser conhecida no dia 29, tamb�m executada com recursos do Fundo Municipal de Cultura, se refere a toda a parte el�trica da Igreja Nossa Senhora do Ros�rio dos Homens Pretos, que fica em frente da cadeia, no Centro Hist�rico. "Foi feito tudo mesmo, trocada toda a fia��o", afirma o p�roco. 

Foi feita tamb�m a pintura das capelas Nossa Senhora do Pilar, na comunidade de Elvas, tombada pelo munic�pio, e S�o Francisco de Paula. J� com recursos da par�quia, fruto da colabora��o dos dizimistas, foi feita a parte el�trica dessas duas capelas. No total, foram empregados recursos no valor de R$ 200 mil, sendo R$ 180 mil do Fundo Municipal de Cultura.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)