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Estado de Minas CRIME

Bandidos fazem lanche e tomam banho durante furto a escola em BH

Ladr�es invadiram o im�vel no Bairro Goi�nia e levaram televisores, notebook, caixa de som, entre outros itens. Propriet�ria reclama de falta de seguran�a


30/12/2020 20:58 - atualizado 30/12/2020 22:48

Crime aconteceu na noite dessa terça-feira (29/12), no Bairro Goiânia, em BH(foto: Reprodução)
Crime aconteceu na noite dessa ter�a-feira (29/12), no Bairro Goi�nia, em BH (foto: Reprodu��o)
Com a pandemia da COVID-19, escolas tiveram que paralisar as atividades presenciais, o que resultou, em muitos casos, em contas no vermelho durante boa parte de 2020. Mas, para uma institui��o de ensino do Bairro Goi�nia, na Regi�o Nordeste de Belo Horizonte, o rombo foi maior. Isso porque ladr�es invadiram o im�vel e furtaram equipamentos de valor, como televisores e notebook, na noite dessa ter�a-feira (29/12). A ousadia foi tanta, que os criminosos tomaram banho e lancharam no local antes de sair.

A a��o dos criminosos foi registrada por meio de c�meras de seguran�a. Nas imagens, � poss�vel ver que dois homens invadem a escola entrando pelo telhado, �s 23h33. Um minuto depois,um dos rapazes entra no ber��rio do im�vel pela janela. Ele vai direto em uma televis�o de LCD, retira ela da parede e coloca em cima de um m�vel. Ap�s o feito, ele se junta ao comparsa e vasculha outros locais da institui��o de ensino.

Cinco minutos depois, um dos homens pega a televis�o que estava em cima do m�vel e leva para outro local. Um deles aparece nu nas imagens ap�s tomar banho na escola. Antes de sair, eles ainda fizeram um lanche.

Ladrões ainda lancharam e tomaram banho antes de deixar escola após o crime(foto: Arquivo Pessoal)
Ladr�es ainda lancharam e tomaram banho antes de deixar escola ap�s o crime (foto: Arquivo Pessoal)
Michelle Pires, diretora e propriet�ria do Instituto Educacional Crescer e Aprender, afirmou ao Estado de Minas que estava viajando, quando ficou sabendo, na manh� desta quarta-feira (30/12), que sua escola foi alvo de furto. Enquanto retornava para a capital mineira, ela fez um levantamento preliminar dos objetos levados, baseado no relato de representantes da institui��o de ensino. Pelo menos dois televisores, um notebook, um monitor de computador e uma caixa de som foram levados. Al�m disso, o local ficou revirado.

“Estragaram muita coisa. Jogaram todo o material para fora, todos os uniformes, todo o material de secretaria… n�o sei se caixas de l�pis eles chegaram a levar, vi algumas caixas de material e outras eu n�o vi mais. Mas s�o detalhes que passam despercebidos no meio de tanta bagun�a”, relata Michelle.

A princ�pio, a propriet�ria da escola estima um preju�zo em torno de R$ 15 mil. Ela conta que mais objetos s� n�o foram roubados porque alguns deles n�o estavam no local no momento do furto, como impressoras profissionais que passam por manuten��o. “Esse valor parece pequeno, mas � muito para a gente que est� sem trabalhar desde o m�s de mar�o”, lamenta Michelle.

Aus�ncia de patrulhamento


Michelle reclama da falta de patrulhamento por parte da Pol�cia Militar na rua onde est� localizada a escola. Ela conta que foi orientada por um policial para que a institui��o contratasse seguran�a particular para tomar conta do espa�o. No entanto, a propriet�ria relata que n�o tem condi��es para tomar tal atitude, em raz�o da queda de receitas gerada pela pandemia.

“Se a escola tivesse condi��es de manter um seguran�a, teria com toda a certeza do mundo. A gente sabe que para eles (policiais) � apertado, est� sobrecarregado, mas isso n�o justifica. Os ladr�es permaneceram na escola por horas. Eles tomaram banho, fizeram lanche, fizeram N coisas. N�o foi uma situa��o de segundos ou minutos”, disse.

As imagens das c�meras de seguran�a foram recuperadas por uma empresa contratada pela escola, mas a propriet�ria do im�vel buscar� outros v�deos de equipamentos da vizinhan�a, uma vez que a fia��o el�trica da escola foi arrancada pelos criminosos. A inten��o � levar o material para que as autoridades encontrem os autores do furto. Enquanto isso, Michelle pede um refor�o no patrulhamento na regi�o.

“Eu sei que n�o vai ter uma viatura o tempo todo em cada quarteir�o, na porta de cada escola, assim como n�o vai ter em cada resid�ncia, mas n�o existe patrulhamento. Porque hoje quando algumas pessoas me noticiaram, o port�o estava aberto. Pessoas que passavam na avenida me falaram: “Olha, estou vendo o port�o da escola aberto. Fui em casa almo�ar, voltei e o port�o ainda estava aberto. Est� acontecendo alguma coisa?”. Ou seja, a viatura n�o passa. A pol�cia n�o passa.”

O Estado de Minas pediu um posicionamento � Pol�cia Militar sobre o caso e aguarda retorno.


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