Porta-voz da corpora��o, a capit� Layla Brunnela informou que a militar entrou no condom�nio onde mora, no Bairro Jardim das Alterosas, por volta das 2h40. Apavorada, ela parou o carro no meio das pistas de circula��o do estacionamento. Testemunhas relataram que ela saiu gritando que estava sendo perseguida e chegou a bater na porta de alguns cond�minos para pedir ajuda.
Armada, a policial subiu no telhado da �rea de um apartamento do primeiro andar e arrombou a porta dos fundos do im�vel com dois disparos. A resid�ncia pertence a um casal, que acordou assustado.
Vendo que a PM estava em estado alterado e fazia afirma��es desconexas, um dos moradores, um homem de 33 anos, tentou acalm�-la. A militar, ent�o, pediu que o propriet�rio abrisse a porta principal para que ela fosse embora. Na sa�da, por�m, deu quatro tiros no morador, tr�s nas n�degas e um na perna. Ele passou por cirurgia e seu quadro de sa�de n�o � considerado grave.
'Exemplar'
A policial foi imobilizada por colegas e tamb�m foi encaminhada ao hospital, pois apresentava escoria��es.
De acordo com a capit� Layla, a agente teve a arma recolhida e est� sendo avaliada por psic�logos da corpora��o, que j� sinalizaram a necessidade de acolhimento em hospital psiqui�trico.
Um inqu�rito administrativo ser� aberto para avaliar a exclus�o da profissional dos quadros da PM, que � rec�m-formada e tem apenas tr�s anos de carreira. Layla observou, contudo, que a jovem vai responder pelo crime na justi�a comum, uma vez que estava de folga quando atacou o vizinho.
Um inqu�rito administrativo ser� aberto para avaliar a exclus�o da profissional dos quadros da PM, que � rec�m-formada e tem apenas tr�s anos de carreira. Layla observou, contudo, que a jovem vai responder pelo crime na justi�a comum, uma vez que estava de folga quando atacou o vizinho.
A porta-voz ressaltou ainda que o comportamento da agente, at� ent�o, era tido como exemplar. Colegas dela relatam apenas que, nos �ltimos meses, ela apresentava sinais de depress�o, pois teria sofrido perdas familiares.