Moradores �s margens da Av.Tereza Cristina contam preju�zo; veja relato

Depois do alagamento, o cen�rio de destrui��o. O dia seguinte ao temporal que assolou ontem � tarde a regi�o Noroeste de Belo Horizonte, com volume de chuva de at� 80mm, o dia est� sendo de muito trabalho para os moradores que vivem � margem da Avenida Tereza Cristina.

A O local est� interditado em v�rios pontos a partir do Bairro Bet�nia, Regi�o Oeste de BH, onde funcion�rios da prefeitura trabalham na limpeza, retirando lama e v�rios peda�os do asfalto, que se desprenderam da via.

A Associa��o de Moradores e Empreendedores da Vila Bet�nia  (AME Vila Bet�nia) est� arrecadando materiais de limpeza (os itens mais usados s�o cloro e desinfetante), equipamentos de prote��o individual (botas) e �gua pot�vel. Esse ponto de arrecada��o fica na Rua B1, n�mero 75, Casa 1, no Bairro Bet�nia, pr�ximo � concession�ria Vemig.



“Deu tempo s� de pegar minhas meninas e sair correndo com elas, porque foi muito r�pido”, relata Diana Gomes, moradora da Vila S�o Paulo, �s margens da Tereza Cristina, enquanto mostra na parede da casa o n�vel que a �gua alcan�ou, al�m de tudo o que perdeu: sof�, cama, fog�o, geladeira...

Gladson Reis, presidente da AME Vila Bet�nia, conta que a �gua entrou em cerca de 300 im�veis e chegou a atingir 75 cent�metros de altura, causando muito preju�zo material aos moradores. “Mas, o principal preju�zo � o psicol�gico. As crian�as ficam com medo e nem conseguem dormir � noite. Se come�a a chover, elas choram. E essa n�o vai ser a �ltima chuva do m�s. T� preocupado com esta noite”, explica.