
Grupo “placebo” � o nome dado pelos cientistas aos volunt�rios de um experimento que recebem subst�ncias sem efeitos no organismo. A efic�cia da vacina, seu grau de seguran�a, entre outros dados s�o obtidos por meio da compara��o dos indiv�duos dessa categoria com aqueles que, efetivamente, receberam o imunizante. Somente ao fim do estudo, tanto o paciente quanto os pesquisadores ficam sabendo quem tomou cada um dos compostos.
Segundo a UFMG, que conduziu os experimentos em Minas Gerais, o termo de consentimento assinado pelos participantes prev� que aqueles que tomaram o placebo t�m prioridade na oferta da dose verdadeira.
Isso n�o significa, no entanto, que essas pessoas est�o inclu�das no grupo priorit�rio da campanha de vacina��o contra a COVID-19, iniciada nessa ter�a-feira (18/1) no estado.
O coordenador do ensaio cl�nico, professor Mauro Teixeira, explica que os volunt�rios ser�o convidados a receber as doses enviadas pela Sinovac ainda em meados de 2020, destinadas � realiza��o dos testes.
Isso n�o significa, no entanto, que essas pessoas est�o inclu�das no grupo priorit�rio da campanha de vacina��o contra a COVID-19, iniciada nessa ter�a-feira (18/1) no estado.
O coordenador do ensaio cl�nico, professor Mauro Teixeira, explica que os volunt�rios ser�o convidados a receber as doses enviadas pela Sinovac ainda em meados de 2020, destinadas � realiza��o dos testes.
"� importante deixar claro que isso n�o tem nada a ver com a campanha de vacina��o. Ningu�m vai passar na frente de ningu�m. Os participantes do grupo do placebo t�m prioridade para receber as doses que n�s j� temos aqui na UFMG. Claro: parte deles j� faz parte do grupo priorit�rio da campanha. Eles s�o profissionais de sa�de, muitos t�m direito a participar da vacina��o nacional nessa primeira fase. Nesses casos, ficar� a crit�rio de cada um decidir se vai se imunizar conosco ou na campanha”, esclarece o especialista.
'Quebra do cego'
De acordo com Teixeira, o ensaio cl�nico contou com a participa��o de, aproximadamente, 1.050 pessoas, cujo perfil � majoritairamente de profissionais de sa�de com registro ativo, que atuam na linha de frente da pandemia, sem hist�rico de comorbidades ou uso cont�nuo de medicamentos, com idade entre 18 e 59 anos. Metade desse pessoal tomou a subst�ncia in�cua. A identifica��o dos grupos, no entanto, ainda n�o foi feita, pois depende da autoriza��o do Conep e do Coep/FMG.Liberada a permiss�o, os pesquisadores passam ent�o � chamada “quebra do cego”, ou seja: revela��o de quem tomou o placebo e de quem tomou a vacina, o que tamb�m requer autoriza��o individual de cada um dos participantes. “N�o temos a data exata de quando a vacina��o vai come�ar, mas o caminho � esse”, ressalta Mauro Teixeira.
O coordenador diz que os estudos devem continuar por, pelo menos, mais um ano. “A aprova��o emergencial da CoronaVac pela Anvisa n�o encerra os estudos. Ainda h� muitas perguntas sem resposta. Por exemplo, por quanto tempo dura a imuniza��o produzida pela vacina. Por isso, permaneceremos acompanhando os volunt�rios”.