
“Nunca entendemos por que ele matou a Nath�lia. Eles viviam muito bem e ele fazia tudo por ela. N�o entendemos nada, nem o crime, nem a condena��o, ainda estamos abalados com tudo”, disse uma amiga pr�xima do casal, que mora em Concord, frequentava a mesma igreja que eles e prefere n�o se identificar – assim como a maioria dos imigrantes quando fala com a imprensa.
Nath�lia, segundo sua amiga de Concord, tinha 35 anos e estava linda na �poca em que foi assassinada. “Ela fez uma cirurgia pl�stica e estava ainda mais bonita”, disse, lembrando que Emerson, de 42, tinha muito ci�me da mulher.
Mas n�o arrisca em associar o crime ao ci�me. “Meu marido foi visitar o Emerson na pris�o. Ele estava abatido e arrependido. Disse que matou a Nath�lia porque ‘perdeu a cabe�a’ e n�o sabe dizer por que matou”, disse a amiga.
Mas n�o arrisca em associar o crime ao ci�me. “Meu marido foi visitar o Emerson na pris�o. Ele estava abatido e arrependido. Disse que matou a Nath�lia porque ‘perdeu a cabe�a’ e n�o sabe dizer por que matou”, disse a amiga.
Crueldade
O crime aconteceu em 28 de julho de 2019. Nath�lia foi espancada por Emerson, que usou um sapato de salto, que pertencia � mulher, no ataque de f�ria.
Os filhos do casal, um garoto de 11 anos e uma garota de 13 (idades atuais), tentaram desesperadamente impedir que o pai atacasse a m�e.
Os filhos do casal, um garoto de 11 anos e uma garota de 13 (idades atuais), tentaram desesperadamente impedir que o pai atacasse a m�e.
Depois de bater, Emerson se armou com uma faca e aplicou v�rios golpes em Nath�lia. Tudo sob os olhares dos filhos.
A crueldade com a qual o crime foi praticado e a confiss�o de autoria �s autoridades norte-americanas n�o deixaram d�vidas ao juiz, que proferiu uma senten�a dura, os 45 anos de pris�o, durante audi�ncia na semana passada.
A crueldade com a qual o crime foi praticado e a confiss�o de autoria �s autoridades norte-americanas n�o deixaram d�vidas ao juiz, que proferiu uma senten�a dura, os 45 anos de pris�o, durante audi�ncia na semana passada.
Em Governador Valadares, onde o casal morou alguns anos antes de emigrar para os Estados Unidos, muitos amigos tamb�m ficaram perplexos com o crime e com a condena��o, afinal, a maioria diz que os dois eram “gente boa demais” e n�o conseguem entender o que aconteceu de fato.