
A m�e da menina manifestou o interesse de interromper a gravidez da filha na manh� desta quarta, depois de conversar com a delegada titular da Delegacia Especializada de Atendimento � Mulher (Deam) Adeliana Xavier.
A delegada disse que aceitou as argumenta��es da m�e, garantidas no Artigo 128 do C�digo Penal, que legaliza o procedimento “se a gravidez resulta de estupro e o aborto � precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal”.
Minas Gerais tem quase cinco estupros por dia de meninas de at� 14 anos
Com a orienta��o da delegada e o embasamento legal, a m�e levou a menina ao hospital, para que a gravidez seja interrompida.
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Com a orienta��o da delegada e o embasamento legal, a m�e levou a menina ao hospital, para que a gravidez seja interrompida.
S�rie de agress�es
A gravidez da crian�a foi descoberta pela m�e, que mora no Bairro Carapina, em Governador Valadares, quando ela percebeu que havia algo errado com a filha, que n�o havia menstruado no in�cio deste m�s.
Ao conversar com a menina, ouviu a triste hist�ria, de que ela havia sido estuprada pelo companheiro da m�e e j� estava no terceiro m�s de gravidez.
Ao conversar com a menina, ouviu a triste hist�ria, de que ela havia sido estuprada pelo companheiro da m�e e j� estava no terceiro m�s de gravidez.
A m�e, que tamb�m est� gr�vida do homem, o chamou e exigiu dele as explica��es. A rea��o foi violenta: ele agrediu fisicamente a mulher, que, revoltada, procurou a Deam para fazer a den�ncia.
A delegada Adeliana Xavier, que n�o p�de fazer a pris�o em flagrante do homem, por estupro de vulner�vel, por causa do lapso temporal, tentou prend�-lo por ter praticado a agress�o contra a companheira, mas os policiais n�o conseguiram localiz�-lo e ele est� foragido.
Apesar de ser uma delegada de pol�cia experiente e conviver com v�rias situa��es de viol�ncia contra a mulher em sua delegacia, Adeliana Xavier disse ter se sentido "dilacerada" com a hist�ria da menina gr�vida.
“Eu, como delegada de pol�cia, vou me virar do avesso para tirar este sujeito de circula��o, para que isso n�o aconte�a novamente”, disse, lembrando que � m�e de uma menina de 7 anos e sofre s� de imaginar se uma situa��o semelhante acontecesse com ela e que consegue imaginar o sofrimento da m�e que vive hist�ria t�o cruel com uma filha.