Vacina��o em Minas Gerais: entenda prioridades e como funciona

A Ag�ncia Nacional de Vigil�ncia Sanit�ria (Anvisa) aprovou o uso emergencial da CoronaVac, vacina produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laborat�rio chin�s Sinovac. Na segunda-feira (18/01), o governo federal distribuiu entre os estados a primeira remessa com 6 milh�es de doses, que iniciaram a vacina��o. Minas Gerais recebeu 577.480 unidades do imuzante.

O n�mero de doses ainda � muito abaixo do que realmente � preciso para tentar conter o avan�o do v�rus, mas a esta altura do isolamento social, o que todo mundo quer saber mesmo �: “Quando serei vacinado?”. Para entender em qual lugar da fila da vacina��o voc� est�, primeiro, � preciso saber como funciona o plano de vacina��o aqui em Minas.

No estado, a escolha dos contemplados nesta primeira fase de imuniza��o segue crit�rios do Minist�rio da Sa�de, mas h� diferen�as entre as estrat�gias adotadas pelo governo de Minas e as prefeituras. O Plano Nacional de Vacina��o definiu que a imuniza��o no pa�s vai ser distribu�da em quatro etapas, para contemplar grupos priorit�rios.

A primeira fase ter� como prioridade trabalhadores da sa�de, idosos com mais de 60 anos em institui��es de longa perman�ncia e ind�genas. Na segunda fase, a imuniza��o ser� focada nos idosos de 60 a 74 anos que n�o vivem em institui��es de longa perman�ncia.

Pessoas com comorbidades, como diabetes, c�ncer e doen�as cr�nicas, entre outras, ser�o imunizadas na terceira etapa. Em Minas, quem tem mais de 75 anos ou alguma comorbidade ser� inclu�do na segunda etapa de vacina��o, ainda sem data definida.

A quarta fase, de acordo com o plano nacional, vai focar professores, for�as de seguran�a, trabalhadores do sistema prisional, pessoas privadas de liberdade, portadores de defici�ncias e moradores de ruas. A lista de prioridades, contudo, pode mudar entre estados e munic�pios devido � disponibilidade de vacina e a realidade de urg�ncia em cada regi�o.

“A maior parte dos pa�ses t�m planos de vacina��o muito semelhantes aos nossos. Que parte do princ�pio que precisa ser priorizado aquele grupo que tem maior risco de ter doen�a grave e morrer por conta da doen�a”, destaca Luana Araujo,  infectologista e mestre em sa�de p�blica. 

Agora, se voc� n�o est� inclu�do em algum desses grupos, seu lugar � no final da fila da vacina��o. Isso porque o plano nacional categorizou o restante como grupo n�o priorit�rio. Nele, est�o inclusas as pessoas menores de 60 anos, que n�o est�o em condi��o de vulnerabilidade, n�o atuam profiss�es essenciais e n�o t�m comorbidade.

A cobertura vacinal da popula��o vai acontecer � medida que mais doses da vacina forem sendo disponibilizadas. “N�s s� vamos conseguir um rebanho coletivo, que vai ajudar a acabar com a pandemia, durante os pr�ximos meses, quem sabe, no segundo semestre”, projeta Estev�o Urbano, infectologista e presidente da Sociedade Mineira de Infectologia.