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Estado de Minas CRIMES

TJMG diz que menos de 12% dos presos voltaram a cometer crimes na pandemia

�rg�o rebateu levantamento feito pelo Minist�rio P�blico, que indicou que 33,65% dos detentos liberados durante a pandemia da COVID-19 se envolveram em delitos


29/01/2021 17:54 - atualizado 29/01/2021 18:21

De acordo com o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), 11,8% dos presos liberados durante a pandemia voltaram a cometer crimes(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
De acordo com o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG), 11,8% dos presos liberados durante a pandemia voltaram a cometer crimes (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A Press)
Um dia depois de o Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MPMG) ter divulgado um levantamento que mostrou que 33,65% dos detentos liberados durante a pandemia da COVID-19 se envolveram em delitos no estado, o Tribunal de Justi�a de Minas Gerais (TJMG) rebateu o estudo e indicou novos dados. De acordo com o �rg�o nesta sexta-feira (29/01), menos de 12% dos presos soltos estiveram em registros policiais entre mar�o e dezembro do ano passado.

Ainda segundo o TJMG e o Grupo de Monitoramento e Fiscaliza��o do Sistema Prisional (GMF), os dados estat�sticos divulgados pelo MPMG relacionados ao envolvimento de recuperandos e beneficiados com pris�o domiciliar excepcional, n�o conferem com os dados oficiais divulgados pela Secretaria de Estado de Justi�a e Seguran�a P�blica (Sejusp).

A base de dados da Sejusp utilizada pelo TJMG mostra que entre 17 de mar�o do ano passado a 18 de janeiro deste ano, 12.341 presos em regime fechado e em semiaberto foram beneficiados com a pris�o domiciliar por causa da COVID-19. Do n�mero citado, 1.463 detentos voltaram aos pres�dios por se envolverem novamente com o mundo do crime, o que d� 11,8% do total.
 
Na nota divulgada, o TJMG argumentou ainda que "pris�o domiciliar excepcional � fundamentada na Portaria Conjunta 19/2020 do TJMG e na Recomenda��o 62 do Conselho Nacional de Justi�a (CNJ). O �rg�o tamb�m destacou que Minas sustenta o menor n�mero de mortes por COVID-19 nas penitenci�rias do estado, apesar de ter a segunda maior popula��o carcer�ria do pa�s.

“Ressalta-se que as medidas adotadas evitaram a contamina��o em massa no sistema penitenci�rio e a consequente sobrecarga das unidades de sa�de de nosso estado”

Nessa quinta-feira (28/01), o Minist�rio P�blico havia informado que 4.335 presos que n�o foram liberados durante a pandemia contra�ram COVID-19 nos pres�dios. Ao todo, nove detentos morreram por complica��es da doen�a, o que d� uma taxa de letalidade de 0,2% no sistema penitenci�rio estadual.


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