
A medida, por�m, n�o se aplica aos pacientes card�acos ou oncol�gicos de maior gravidade. Nestes casos, cabe ao m�dico especialista atestar que o atraso da cirurgia ou do procedimento cir�rgico pode aumentar o risco de mortalidade do paciente.
“H� algum tempo a secretaria vinha recomendando a suspens�o das eletivas. Mas agora entendemos que dever�amos suspender, dado o momento da pandemia”, explica o chefe de gabinete da SES-MG, Jo�o Pinho.
Com exce��o da Regi�o do Vale do A�o, todas as outras afetadas pela suspens�o est�o na onda vermelha do plano Minas Consciente.
A Resolu��o SES 7.405 foi publicada no Di�rio Oficial com base no parecer emitido pelo Centro de Opera��es Emergenciais (Coes) da SES-MG, que avalia o risco de funcionamento das unidades de cirurgia eletivas a partir da an�lise de quatro eixos: cobertura de medicamentos, capacidade de atendimento, incid�ncia e velocidade do avan�o da doen�a.
Indicadores
Esses indicadores s�o revistos quinzenalmente e, devido ao car�ter din�mico da pandemia, outros dados podem ser integrados pela SES-MG � an�lise. O estado tem, ao todo, 4.057 leitos de UTI e a m�dia de ocupa��o da rede est� em 70,80%, at� esta segunda-feira (15/2).
No entanto, esse n�o � o �nico indicativo que a secretaria utiliza para monitorar as margens de risco para a manuten��o de cirurgias eletivas. Entre eles est�o a disponibilidade de medicamentos fornecidos pelo Minist�rio da Sa�de, o tempo de atendimento a solicita��es de interna��o, a an�lise do n�mero de casos e a ocorr�ncia de surtos.
Desde outubro, Minas Gerais vem sofrendo impactos em sua rede de sa�de p�blica por causa de uma s�rie de feriados seguidos, festas de fim de ano e pessoas circulando mais. Ao mesmo tempo, foram registrados, simultaneamente, a queda do isolamento e o relaxamento nas medidas de prote��o, o que reflete diretamente no crescimento da ocupa��o de leitos de UTI e enfermaria em raz�o da pandemia de COVID-19.
Taxa de Ocupa��o de Leitos UTI nesta segunda-feira (15/2):
Centro: 77,64%
Jequitinhonha: 56,06%
Leste do Sul: 73,98%
Noroeste: 71,84%
Tri�ngulo do Norte: 94,09%
Tri�ngulo do Sul: 63,81%
Vale do A�o: 61,40%
*Estagi�ria sob supervis�o do subeditor Jo�o Renato Faria